Transmutation News – December 2018 – Portuguese

Transmutation News Dezembro de 2018

Como partilhei no mês passado, tenho tido poderosas experiências com um grupo de espíritos muito antigos a quem chamo “Ancient Ones”, por falta de um termo melhor.

Estão a dar-me muito sobre o que refletir e acolher. Quando partilham informação comigo, primeiro ela surge através de uma sensação corporal e só depois surge com poucas palavras (as suficientes para captar o sentido).

Recentemente sinto que me têm estado a ensinar sobre como Transportar o Poder.

Os espíritos com os quais estou agora a trabalhar são velhos, antigos, bonitos e amorosos. Mostraram-me como, em termos universais, estamos verdadeiramente aqui por um curto período. Eu sei que as pessoas usam esta frase constantemente. Mas realmente sinto como, em comparação com milhões de anos, estamos aqui por menos de um segundo.

Estes espíritos também me ajudaram com a minha dor maior. Devotei a minha vida adulta a ensinar xamanismo. Tenho observado como, através da popularidade do xamanismo, a prática se tornou enfraquecida, o que está a tirar o grande poder desta “medicina” para os tempos em que vivemos.

A mensagem que os espíritos auxiliares me deram foi: “Tu não podes ensinar as pessoas a transportar uma magia que elas não têm. Quando as pessoas encontrarem a magia, elas irão transportá-la.”

Esta mensagem deu-me a paz que tenho procurado. Bem sei que as pessoas irão encontrar a medicina verdadeira e transportá-la quando for verdadeiramente necessária para a sobrevivência.

A mensagem deu-me paz e conforto porque entendo que o tempo, agora, é de me focar mais em ensinar às pessoas ferramentas para viverem a vida como tenho escrito nesta coluna desde 2000. Isto é o que as pessoas na nossa cultura precisam, pois nunca aprendemos dos antigos como nos comportarmos energeticamente neste mundo com palavas, pensamentos e sonhos acordados, nem sequer aprendemos sobre as nossas forças, dons, sombras e fraquezas.

Por isso, é importante que comecemos por aí antes de aprofundarmos o trabalho xamânico.

Recentemente foi-me mostrada, para ensinar, uma nova forma de encontrar e trabalhar com os espíritos compassivos. E isto recua ao tema com o qual estou a trabalhar sobre transportar Poder, Amor e Luz.

No mundo Ocidental, ensinamos as pessoas a fazerem viagens e a pedirem um animal de poder como guia espiritual ou um professor em forma humana nos mundos invisíveis. E depois conhecemos pessoas que gostam de ir a correr ver o significado dos seus espíritos auxiliares em vez de aprenderem com o próprio espírito auxiliar.

Recebi um novo protocolo para viajar xamanicamente e gostava que o experimentassem este mês. Sinto que é uma forma poderosa de entrarmos no Novo Ano.

Deixo-vos os passos. Claro que podem querer tocar tambor e maraca, cantar e dançar ou encontrarem a forma como gostam de trabalhar.

Perguntem se há um espírito auxiliar que se voluntarie a deixar-vos entrar no seu campo de energia.
Perguntem ao espírito auxiliar que tipo de poder ele ou eles carregam.
Perguntem ao espírito auxiliar se têm permissão para carregar esse poder.
O que significa carregar o poder e/ou o poder do espírito auxiliar?

Claro que esta prática vos irá levar a uma relação profunda com o espírito auxiliar. E devem fazer o mesmo com cada espírito auxiliar com quem trabalhem.

Na verdade, os xamãs sempre carregaram o poder dos seus espíritos auxiliares nos seus corpos. Em algumas culturas xamânicas clássicas, com permissão e através de atos sagrados, os xamãs comiam a carne de um espírito auxiliar. Isto é muito comum, especialmente quando trabalhavam com plantas – comer um bocado de uma planta cuja medicina carregam.

Mas, no mundo de hoje, chamamos os espíritos auxiliares de forma a estarem separados de nós. Só que, na realidade, não estamos separados. Carregamos o poder deles para um propósito particular e para partilhar os dons, forças e tratamentos com a comunidade.

É uma nova forma de pensar sobre o contacto com os espíritos auxiliares. Quem quererá consultar um livro sobre os animais de poder para ver o significado quando pode ter uma experiência tão profunda ao conseguir a verdade do relacionamento por si próprio?

Ao celebrarmos o solstício de inverno / verão permitam-se refletir nesta mensagem:

“A luz do sol está em tudo. Carregamos a luz do sol”.

Espero que aqueles de vocês que possam comprar uma cópia do livro The Book of Ceremony: Shamanic Wisdom For Invoking the Sacred into Every Day Life (sem tradução em português) possam aproveitar as sugestões para fazerem a vossa própria cerimónia de solstício na vossa comunidade. Se não puderem ler o livro, por favor façam uma viagem xamânica para encontrarem a cerimónia que podem partilhar com os vossos entes queridos, amigos ou na vossa comunidade.

Chegou a altura de todos nos chegarmos à frente e trazermos mais empoderamento e ferramentas inspiradoras à nossa comunidade. Realizar cerimónias é um ato sagrado.

A lua cheia é a 22 de dezembro. Foquemo-nos em transportar a nossa luz para o mundo como fazemos na nossa prática de transfiguração. Assim tecemos uma bonita teia de luz dentro e além da Terra.

Se são novos leitores da Notícias de Transmutação, por favor, vejam “Criar uma teia de luz humana”, na página inicial do site, com instruções para a nossa cerimónia mensal.

Por favor, juntem-se a mim nos agradecimentos aos tradutores, que ajudam a que tantas pessoas entrem na nossa comunidade e possamos trabalhar juntos. Coloquemos uma bênção especial para eles no nosso altar e quando realizarmos cerimónias. Apoiem-me a agradecer e enviar bênçãos à Sylvia Edwards que tem ajudado a trazer a Notícias de Transmutação todos os meses, além de ajudar com muito mais!

Petr Němčanský – Checo
Tea Thum – Finlandês
Carole Laplante – Francês
Bea Salgado – Francês
Barbara Gramlich – Alemão
Astrid Johnen – Alemão
Nello Ceccon – Italiao
Els de Graaff – Holandês
Sandra Koning – Holandês
Sofia Frazoa – Português
Irina Osechinskaya – Russo
Anton Uvarov – Russo
Ines Fermoso – Espanhol
Lena Anderheim – Sueco
Simin Uysal – Turco

Junto-me a todos no nosso círculo global para vos desejar um bonito solstício e boas festas. Vemo-nos no Ano Novo!

Transmutation News – November 2018 – Portuguese

Transmutation News Novembro de 2018

Temo-nos juntado para realizar as práticas que nos levam a uma relação mais profunda com a Terra, o Vento, a Água e o Fogo. Consigo sentir uma diferença no meu corpo. Sinto uma conexão mais profunda comigo e com todas as formas de vida.

Um dia, estava a comer uma pequena maçã da minha macieira. De repente, senti que estamos conectados ao espírito de todas as formas de vida que comemos. Conseguia sentir as raízes a crescer no meu corpo e uma conexão mais profunda com a natureza. Claro que isso despertou diferentes partes da minha imaginação e comecei a pensar em como, de cada vez que comemos, nos conectamos à forma de vida que ingerimos e como há fios de ligação que saem de nós.

Comecei a pensar se aqueles de nós que estão comprometidos com as suas práticas espirituais começam, com gratidão, o seu dia, o trabalho espiritual e assim por diante. Durante o mês de novembro celebramos o Dia de Ação de Graças na América.

Isso levou-me a pensar sobre a diferença espiritual se, antes de agradecermos, pedirmos permissão à terra de onde retiramos a nossa comida e ao espírito de tudo. Peçam permissão para comer a recompensa que a Mãe Terra nos tem proporcionado, tal como a sua parceria com o ar, a água, o sol, a lua e as constelações.

Pergunto-me como seria a vossa paisagem interna, sentimentos, pensamentos, saúde e conexão à vida se, primeiro, pedissem permissão para “levar” da terra.

Queremos continuar, certamente, com as nossas práticas de gratidão e, até mesmo, trazê-las para o nosso campo de energia. Mas e se adicionássemos a prática de pedir permissão, assim como pedir encorajamento, para aliviar a nossa caminhada em Gaia?

Ao fazê-lo, imagino as forças da natureza, os ancestrais e todos os antepassados a cantarem canções de gratidão e ação de graças para nós.

Esta prática também nos pode ajudar a fazer mudanças alimentares e de estilos de vida à medida que nos sintonizamos com as formas mais profundas das energias que absorvemos.

A Lua Cheia é a 23 de novembro. Vamos trazer uma consciência mais profunda e acordar totalmente para o nosso espírito, que é pura luz divina. Não contenham a vossa luz. Deixem-na fluir em vez de a tentarem conter. Juntemo-nos na partilha de luz transformadora com a Terra e com todas as formas de vida. Pensem como o sol, a lua e as estrelas transformam o crescimento. Estão a brilhar suficientemente a vossa luz para serem uma força transformadora?

Se são novos leitores da Notícias de Transmutação, sejam bem-vindos. Por favor, leiam as instruções para a Cerimónia da Lua Cheia em “Criar uma teia de luz humana”, na página inicial do site.

Recebi uma mensagem durante uma caminhada. Quando o mundo se dissolve, há espírito. Ao atravessarmos as iniciações que estamos a viver agora, dissolvemo-nos nos nossos seres espirituais.

Transmutation News – October 2018 – Portuguese

Transmutation News Outubro de 2018

Estamos a viver uma época em que a vida se está a mover a um ritmo tão rápido que, muitas vezes, nos esquecemos do que é importante e deixamos de lado as nossas prioridades pessoais enquanto tentamos manter o ritmo.

Estive com um amigo que me falava sobre uma palestra a que assistiu e na qual o orador dizia que a única forma de nos movermos mais rápido é tornarmo-nos uma parte humanos e uma parte computadores. Que pensamento interessante!

Na verdade, a chave para todos nós é começarmos a mover-nos mais devagar e entrarmos no nosso ritmo, que nos reflete um estado de saúde e de equilíbrio. Desta forma, voltamos a fluir com a vida onde os nossos caminhos nos levam a próximos passos de tratamento e de evolução de uma forma equilibrada, em vez de sentirmos que estamos a ser apanhados pelo tornado da vida no mundo moderno.

Ao dar entrevistas para que as pessoas conheçam o meu novo livro The Book of Ceremony (sem publicação em português), constato que tenho sérias dificuldades em encontrar palavras para falar do poder da cerimónia. O que percebo é que não podemos sequer, racionalmente, imaginar o poder das cerimónias. O trabalho é muito centrado no corpo e não é um processo linear.

As culturas xamânicas marcam o tempo de forma diferente da nossa. Estamos tão focados em relógios e calendários, enquanto os povos das culturas indígenas viam as mudanças de luz, as fases da lua, as constelações no céu e, claro, a mudança nas estações. Têm uma forma mais orgânica de olhar para a mudança do tempo.

É uma forma de viver mais centrada no corpo que nos traz, naturalmente, para o ritmo da Terra. E, ao fazê-lo, temos uma sensação diferente de navegar nas ondas da mudança.

De várias maneiras, a sociedade criou um sentido de desconexão com o sentido real do tempo. Vivemos numa ilusão do lugar onde estamos na história e na evolução do planeta. Esta forma artificial de observar o tempo e a vida cria mais doença, por isso, o que temos de fazer é entrar de novo no fluxo da vida em vez de nos separarmos dele.

A Terra tem 4.6 biliões de anos. O vento foi o primeiro elemento vivo, ainda antes do mar primitivo ser criado. E o próprio mar existe há biliões de anos. Pensem na idade do sol, da lua e das constelações. A prática do xamanismo recua a 100 mil anos. E temos as tradições ancestrais antigas.

Quando fazemos um trabalho de cerimónia, estamos a entrar neste coletivo antigo. Entramos numa nova frequência e numa nova vibração de vida onde podemos viajar para trás e para a frente entre dimensões das realidades não visíveis, construindo pontes para que as energias de cura possam inundar o coletivo atual.

Os antepassados e os nossos descendentes cantam para nós. Guiam-nos através das suas canções. Toda a natureza canta para nós, ainda que continuemos a questionar as nossas ligações. Muitas vezes, sentimo-nos sem poder no meio de tanta turbulência.

Se fecharmos os olhos e sintonizarmos o nosso coração e a energia para Gaia, que tem 4.6 biliões de anos, e para os elementos e os espíritos auxiliares que estão atrás de nós, como nos podemos sentir sem poder? E quando mergulhamos neste sentimento, devemos perguntar-nos como abordamos o nosso trabalho de cerimónia. Estamos a entrar neste coletivo espiritual, incrivelmente forte e sólido, com os corações cheios e abertos e a fazer o nosso melhor para honrar as forças da vida?

Não pensem. Sintam-no. E irão ver todas as portas de novas perspetivas que se abrem. Há um coletivo diferente no qual podem entrar se largarem as distrações do mundo moderno.

Mas, hoje em dia, as pessoas querem novo material sem repetirem as práticas espirituais uma e outra vez. E querem, também, o sentimento de solidez que surge com o aprofundar do nosso trabalho durante estes tempos que são tão desestabilizadores. A chave é fazer crescer as raízes o mais profundo possível nas velhas formas que têm tanto tratamento e sabedoria para nós.

A Terra testemunhou os mesmos desafios que enfrentamos agora. Gaia está a falar connosco. Aprendam a linguagem dela em vez de a tentarem forçar a aprender a nossa.

Façam as vossas cerimónias e entrem completamente no vosso poder total ao juntarem-se às forças primitivas e às tradições ancestrais que têm andado atrás de vocês e que vos têm encorajado a avançar numa nova evolução da consciência. Sintam esta verdade no vosso corpo!

Nas culturas xamânicas, as pessoas sabem como dançar com as forças cósmicas do universo.

A lua cheia é a 24 de outubro. Quando fizerem a vossa cerimónia para irradiar luz na vossa comunidade, por favor lembrem-se da antiguidade das forças espirituais com as quais estão associados enquanto fazem o vosso trabalho.

Existe uma nova forma de se prepararem para entrar num coletivo tão sagrado e serem, realmente, uma luz que brilha no interior da Terra e à sua volta? Aprofundem o vosso trabalho, conheçam e dancem com seres poderosos que nem imaginam que existem.

Se são novos leitores da Notícias de Transmutação, leiam “Criar uma teia de luz humana” na página inicial do site.

Transmutation News – September 2018 – Portuguese

Transmutation News Setembro de 2018

Obrigada pelos vossos generosos comentários sobre a newsletter de agosto, que tocou profundamente muitos leitores.

Também agradeço a todos o apoio aos meus dois novos livros: The Book of Ceremony e The Hidden Worlds (escrito com Katherine Wood) (ambos sem tradução em português).

Tive uma oportunidade fantástica de falar para um grupo na Síria que procurava ferramentas espirituais para voltar a ganhar um sentido de esperança no meio da vivência de guerra constante. Muitas pessoas, em várias partes do mundo, estão a voltar-se para as ferramentas espirituais, pois acontecem muitas coisas que não fazem sentido às nossas mentes racionais. Chegou a altura de abraçarmos práticas espirituais que nos possam ajudar a fazer o trabalho interior necessário enquanto o nosso modo de vida está a ser desmembrado.

Trabalhar com a Prática de Transfiguração e Sanar com a Luz Espiritual é uma contribuição poderosa para tratar as nossas vidas e ajudar o planeta. Quando nos transfiguramos, tornamo-nos numa verdadeira presença de luz que trata e transforma tudo o que está dentro e fora de nós.

Mas a Transfiguração, embora possa manifestar tratamentos milagrosos, normalmente não é suficiente se não se fizer algo mais. A menos que mudemos o nosso estilo de vida, ações, comportamentos, a forma como usamos as palavras e nos concentremos na energia dos pensamentos e devaneios com que alimentamos o coletivo, os nossos esforços não irão ver frutos. Não é suficiente irradiar luz, a menos que elevemos a nossa própria vibração física para corresponder ao estado de unidade, luz e amor.

Esquecemo-nos que estamos interconectados e interdependentes com todas as formas de vida e que isso nos está a ser refletido pelo ambiente e por um comportamento desequilibrado.

Pode parecer óbvio para muitos, mas, infelizmente, muitos outros ainda estão à espera de um milagre. Como ensino de forma tão convicta nos cursos de Medicina para a Terra, devemos envolver-nos num trabalho que inclua os seguintes elementos: intenção + amor + união + harmonia + concentração + foco + imaginação.

Além de todo o trabalho espiritual que realizamos, devemos mudar o nosso estilo de vida para viver de maneira a apoiar o ambiente. É difícil de fazer porque no mundo moderno estamos muito acostumados ao nosso estilo de vida.

A 23 de setembro honramos o equinócio enquanto nos movemos para o outono no Hemisfério Norte e para a primavera no Hemisfério Sul. Ao trabalhar com as mudanças das estações, incentivei-vos a concentrarem-se na fluidez de todas as mudanças na natureza. Não há inícios nem fins dramáticos. Todos os ciclos de mudança fluem um para o outro.

Os elementos são ótimos professores sobre como entrar no fluxo da vida. Porque a terra, o ar, a água e o fogo estão sempre em movimento, sempre limpando e depois retornando às fases de renovação.

Quando honramos uma mudança nas estações, também deixamos de lado o que nos ancora a modos de pensar doentios e ao nosso passado. O equinócio é um tempo de limpeza, reafirmando as nossas intenções, comprometendo-nos a envolver-nos em práticas espirituais mais profundas e numa maneira mais disciplinada que nos leva a um renascimento. É hora de nos honrarmos, de honrarmos toda a vida e a nossa interconexão com a natureza.

Para honrar o equinócio, gostaria que nos concentrássemos no trabalho cerimonial para libertar parte da negatividade que estamos a enviar para o coletivo. Descubro que, à medida que os problemas na Terra aquecem a comunidade espiritual, esta também está a alimentar muita energia de divisão e velhas formas de pensar. Todos nós temos partes do puzzle para partilhar e precisamos de apoiar pontos de vista espirituais diferentes. Vamos concentrar-nos em criar um coletivo mais forte, pois é assim que a mudança real vai acontecer.

Deixo-vos algumas sugestões de cerimónias que podem querer fazer no equinócio. São adaptadas do meu livro Walking in Light: The Everyday Empowerment of Shamanic Life (sem tradução em português).

Podem criar uma cerimónia para libertar uma velha forma de pensamento que tem origem em velhas vozes que desafiam princípios espirituais de trabalhar com unidade, amor, luz, honra e respeito. Trabalhem sempre com o espírito do amor. Estão a ter um ato de amor para convosco e para com a nossa comunidade espiritual quando libertam o que vos prende.

Se consideram que precisam de mais orientação na cerimónia a realizar, podem fazer uma viagem xamânica ao encontro de um espírito auxiliar para uma sugestão de uma cerimónia simples. Não importa a simplicidade da cerimónia, o importante é criá-la de uma forma sagrada. É aqui que reside o poder.

Podem convidar amigos, entes queridos e pessoas da vossa comunidade para trabalharem juntos em cerimónia. E podem imaginar como as crianças vão adorar envolver-se neste trabalho.

Cerimónia do Fogo

O fogo é o grande professor de transformação e transmutação, que tira de nós o que precisa de ser libertado e transmuta a energia.

Façam um objeto que possa ser queimado. Podem criar um talismã ou objeto de poder que mantenha o poder da vossa crença, que depois vão libertar nas chamas. Podem encontrar um pau enquanto andam na natureza e se vão concentrando no que desejam libertar. Peguem num pouco de fio e vão retirando da vossa psique a vossa crença auto sabotadora enquanto enrolam o fio no pau ou criam um talismã de objetos da natureza que podem ser queimados.

Reservem algum tempo para se certificarem de que não fizeram apenas uma representação da vossa crença ou forma de pensamento bloqueadora. Cantem, soprem, dancem, batam ou toquem a maraca para que o vosso talismã incorpore o poder da forma de pensamento que querem libertar.

Podem fazer uma cerimónia de fogo numa lareira ou ao ar livre, se for seguro. Se estiverem limitados em termos de segurança para trabalhar com o fogo, podem usar a chama de uma vela. Escrevam a crença que estão a libertar num papel e queimem-no numa tigela ou pia.

Estão a trabalhar em parceria com o espírito do fogo para transformar o pensamento que querem libertar. Ao criarem o fogo, partilhem com ele a vossa intenção. Ofereçam-lhe o vosso talismã ou, até mesmo, uma forma de pensamento ou crença bloqueadora que escreveram num papel. Concentrem-se no que vão libertar. Sintam-no no vosso corpo. Quando se sentirem preparados, soltem-no nas chamas. Soltem o talismã no fogo enquanto agradecem. Agradeçam ao fogo, que trabalha a vosso favor para consumir e transformar a vossa crença em pura energia divina. Façam uma oferenda ao fogo, pois isso irá tirar-vos a crença bloqueadora para ser curada. Quando faço cerimónias ao fogo, costumo oferecer cedro.

Quando a cerimónia estiver terminada, agradeçam aos elementos e espíritos auxiliares. Este trabalho marca uma iniciação e abre uma nova porta para a forma como vivem a vossa vida.

Muitos dos meus clientes e estudantes utilizam, em casa, uma tigela sagrada para fazerem cerimónias regulares de fogo enquanto continuam a explorar os obstáculos que os impedem de manifestar os sonhos de uma vida boa para si próprios e para toda a vida na Terra.

Cerimónia da Água

Criem um talismã com objetos que encontrem na natureza e que pode ser libertado na água. Este talismã está empoderado com a vossa crença. Podem criar um pequeno barco com paus e plantas, deixando a vossa crença navegar para o reino do espírito. Deem graças à água enquanto a vossa crença é libertada e transformada.

Há uma cerimónia maravilhosa, partilhada comigo por um aluno, que inclui trabalhar com papel solúvel. Podem comprar papel solúvel no site www.ScienceBob.com. O papel solúvel é completamente seguro para o meio ambiente e decompõe-se totalmente. Podem cortá-lo em bocadinhos e desenhar imagens, símbolos ou palavras que envolvam crenças e formas de pensamento que estão a libertar. Ponham água morna numa tigela e, cerimoniosamente, coloquem o papel com a vossa crença na água morna e observem-no a dissolver-se completamente. Tragam a pequena tigela de água para fora e vertam a água na terra.

Cerimónia da Bolha

Uma cerimónia que vos irá preencher com um estado infantil de alegria é sair com um frasco de bolas de sabão. Tenham presente a vossa intenção e soprem as bolas de sabão para o ar, libertando as formas de pensamento negativas. Agradeçam ao ar enquanto o vento leva as vossas crenças bloqueadoras para as forças criativas do universo onde são transformadas em amor e luz.

Cerimónia de enterro

Escrevam ou criem algo que possam enterrar. Podem fazer um funeral para libertar as formas de pensamento negativas. Lembrem-se, apenas, de enterrar a vossa crença com amor. Estão a libertar o que vos prende enquanto, ao mesmo tempo, transformam a energia da crença em amor e luz.

Cerimónia de corte

Encontrem um pau na natureza e, enquanto o seguram, concentrem-se na crença de auto sabotagem da qual se desejam libertar. Partam o pau ao libertar a vossa ligação com essa crença. É um ato simbólico de se desconectarem de uma energia indesejada.

Viagem de desmembramento de uma forma de pensamento

Levem a vossa crença bloqueadora, atitude ou padrões de pensamento a um espírito auxiliar e peçam-lhe para desmembrar a forma de pensamento.

Podem sentir uma libertação imediata e uma nova sensação de liberdade. Há momentos em que é preciso mais trabalho ao longo do tempo. Convido-vos a elevar a vossa consciência e a consciência espiritual acima das energias negativas que pesam sobre nós.

Há momentos em que é preciso fazer um trabalho mais continuado. Convido-vos a unirem-se a mim para elevar a vossa consciência espiritual acima das energias negativas que pesam sobre nós.

A lua cheia é a 25 de setembro. Continuemos o nosso trabalho à medida que mergulhamos na profundidade da nossa luz espiritual que tem tanto potencial para nos transformar e curar, assim como tudo na teia de luz e na Terra. A nossa luz irradia e dança em conjunto, elevando e alimentando toda a vida com força, compaixão e amor. Unimo-nos enquanto irradiamos luz luminescente dentro e em redor da Terra.

Se são novos leitores da Notícias de Transmutação, leiam “Criar uma teia de luz humana” na página inicial do site.

Voltando à Notícias de Transmutação de agosto, escrevi sobre como estamos a assumir muitas energias desafiadoras que fluem através do campo coletivo de energia. O que os meus espíritos auxiliares me mostraram a um intenso nível de sensação corporal, celular, é a diferença do que acontece quando nos preenchemos com o que somos em gratidão, belas imagens, cores, fragrâncias, sabores, cheiros e sons deliciosos. Quando estamos tão cheios de beleza, podemos ver beleza no nosso mundo exterior. Se não estivermos cheios de ricas e belas energias, sentimo-nos vazios por dentro. E, nesse vazio, as energias do coletivo podem entrar. Estar cheio de luz, amor e beleza é a nossa maior proteção, assim como sermos uma poderosa contribuição para toda a vida.

Junto-me ao nosso círculo para desejar a todos uma profunda e significativa celebração do equinócio!

Transmutation News – August 2018 – Portuguese

Transmutation News Agosto de 2018

Agradeço a todos as bonitas mensagens que recebi sobre a Notícias de Transmutação de julho.

Sei que muitos de vocês são sensíveis e devem estar a sentir-se perdidos nas atuais tempestades da vida que atravessamos. Quero partilhar alguns aspetos da minha própria vida sem escrever uma autobiografia.

Cresci num bairro típico de Brooklyn, muitas vezes retratado em alguns programas televisivos de comédia. Mas a vida não foi assim tão divertida, com pessoas a lutarem para tomarem conta de si e dos seus filhos.

O meu pai tinha uma pequena loja a alguns quarteirões de distância da nossa casa. Eu ia visitá-lo depois da escola e, algumas vezes, trabalhava lá. Adorava ficar na rua a praticar desporto com os meus amigos ou na minha casa a escrever histórias de ficção, mas passei bastante tempo a ajudá-lo na loja.

No caminho para a loja do meu pai, havia sempre alguém que me parava a perguntar se eu queria conversar. Tinha apenas 7 anos e parava sempre para ouvir. Lembro-me que, um dia, estava muito vento. Sabem como nas ruas das cidades, quando está muito vento, a sujidade e o lixo voam como um tornado aos nossos pés. Lembro-me de ter o lixo e a sujidade à minha volta enquanto um senhor de idade pedia para falar comigo. Não me lembro da conversa. Lembro-me, claramente, da cena e da cara dele. Agradeceu-me no final da conversa pela minha gentileza e por tê-lo ouvido.

Este tipo de eventos continuava a acontecer. Havia clientes que vinham à loja para, simplesmente, falarem comigo e, claro, sentiam-se obrigados a comprar alguma coisa. Lembro-me de uma bonita freira num hábito completo que, muitas vezes, vinha para falar comigo e me dizia como eu era uma criança especial. Nessa altura não tinha consciência de como ajudava tantas pessoas, mas era uma ouvinte atenta e tinha sempre um sorriso para todos.

Com cerca de 13 anos, percebi que estava a ficar bastante deprimida. Apesar de ter crescido entre pessoas que sofriam, incluindo a minha própria família, eu era uma criança bastante feliz. Mas reparei, naquela altura, que a felicidade me abandonou. Sentava-me na cama e perguntava-me porque me sentia tão triste o tempo todo. E, nessa altura, tomei consciência de que estava a levar a dor dos outros.

Avanço rápido para a minha adolescência quando começou a Guerra do Vietname. Fiquei indignada. Sempre apoiei os que foram à guerra e, claro, muitos dos meus amigos foram destacados para ir. Mas senti que a guerra era injusta e participei em manifestações nas ruas de Wall Street, onde nos atiraram garrafas e a polícia lançou gás lacrimogénio enquanto nos manifestávamos.

Quando percebi que os meus esforços não tinham impacto na criação de uma mudança, penso que sofri o que muitos chamam de ‘colapso nervoso’, mas continuava a poder trabalhar, ir à escola e funcionar para o mundo. Para a minha própria sobrevivência e saúde mental, sabia que tinha de fazer algo drástico e parei de ver notícias ou de ler jornais. Nem sequer soube quem era o presidente dos Estados Unidos durante 10 anos. Experimentei drogas, mudei-me para uma comunidade em São Francisco e comecei a explorar formas alternativas de vida.

Num verdadeiro processo orgânico, comecei a curar-me. Durante os meus anos em São Francisco, deixei a comunidade, matriculei-me no meu bacharelato em Biologia, especializei-me em Biologia Marinha e adorei tudo o que estava a aprender. Trabalhei num Centro de Estudos. O gerente sentava-se na receção e tinha sempre o jornal em cima da mesa. Já lá estava a trabalhar há cerca de um ano quando, um dia, dei por mim a ler os títulos da capa. Não fui além das manchetes durante meses até que um dia decidi começar a ler artigos e foi o meu regresso a tentar saber o que estava a acontecer politicamente.

A minha história continua com várias situações como esta. Mas a minha salvação foi o facto de eu ter tido muito acesso aos reinos invisíveis através da minha própria predisposição para o trabalho espiritual, as minhas experiências de Quase Morte e todos os espíritos das plantas com os quais trabalhei. A juntar a isto, em 1980 fui iniciada à prática xamânica.

Foi através das viagens xamânicas que aprendi com meus espíritos auxiliares que posso provocar muitas mudanças através do trabalho espiritual. Assim, todos os meus ensinamentos e livros surgiram das maravilhas do que me foi mostrado sobre o fundamento invisível da mudança positiva que criamos pelo trabalho que fazemos nos reinos não-comuns.

Partilho isto convosco porque tenho ouvido centenas de pessoas a dizerem que se sentem demasiado sensíveis para serem envolvidas pelo comportamento verdadeiramente insano e desumano. Somos mais viscerais do que podemos ter consciência. Mas há tantas pessoas que têm matado o sentir através de muitas distrações.

Todos temos um destino. E algumas pessoas prosperam em ser politicamente ativas e fazendo manifestações. É um presente para partilhar com a teia de vida, haver pessoas que defendem os direitos de todas as formas de vida. Mas também há aqueles cujo destino não implica serem politicamente ativos. O nosso destino e dons é sermos ativos nos reinos invisíveis, tecendo uma nova teia da realidade que irá substituir o que se está a dissolver. Depois, também há pessoas que têm como destino as duas coisas. Como refiro com frequência, Gandhi foi um exemplo, entre muitos, de que é possível fazer as duas coisas.

Todos temos dons para partilhar agora. E se tiverem de tirar umas “férias de notícias” ou entrar num “jejum de notícias”, então tomem conta de vocês e façam-no. Há alguns anos, estava a ler tweets de uma mulher maravilhosa que queria fazer o público consciente de toda a crueldade contra os animais. Senti que tinha de ler e ver as fotografias ou vídeos todos os dias para honrar estes animais e não me fingir cega para o que estava a acontecer. O resultado foi sentir-me a colapsar e saí do Twitter.

Sim, tenho feito muito trabalho na minha vida e, por isso, posso ser uma psicoterapeuta e terapeuta xamânica que não fica doente com as questões e dores dos seus clientes. Mas sou demasiado sensível para estar num verdadeiro fluir de energias negativas, notícias de partir o coração e tanta raiva. Mantenho os meus ouvidos abertos e estou certamente consciente de tudo o que se está a passar. No entanto, sei que não me posso imergir nestas energias. Mantenho-me verdadeira ao meu trabalho xamânico e trabalho a um nível diferente – nem melhor nem pior do que os outros fazem –, apenas seguindo o meu destino.

Ainda posso ser uma guerreira espiritual ao trazer um mundo novo. Mas tenho de honrar a minha sensibilidade que faz de mim uma boa terapeuta e que me permite trabalhar em diferentes dimensões da realidade para trazer algo novo que permita a mudança. E isso é o meu trabalho de Medicina para a Terra.

É por essa razão que continuo a escrever livros e a ensinar. O objetivo é inspirar as pessoas, de múltiplas formas, para trazer a mudança ao mundo. A acrescentar a isto, o meu trabalho espiritual também me traz o consolo necessário para me manter focada e centrada durante estes tempos.

Honrem o vosso destino, o que vieram cá fazer. Se estão a sentir-se perdidos na atual tempestade, façam uma pausa das notícias. Dediquem-se às práticas espirituais que vos tenho encorajado a praticar e sobre as quais tenho escrito na Notícias de Transmutação desde 2000, nos meus livros e ensinado nos meus cursos. Muitos de vocês encontraram práticas para trabalhar que apoiam realmente a vossa saúde e o vosso trabalho mais profundo de estar ao serviço.

Não são apenas palavras frívolas quando continuo a partilhar que o mundo muda com quem nos tornamos. Porque ao enchermo-nos com energias de amor, luz, alegria, paz, honra, respeito e igualdade, estas qualidades nascem naturalmente através de nós e começam a tecer novas energias na teia de vida.

Nunca questionem o trabalho que tem sido passado há milhares de anos. A razão das práticas que partilho serem tão poderosas é porque funcionam. Mas, sim, é verdade que a mudança não chega no tempo que queremos. Escrevi uma bonita secção neste meu novo livro O Livro das Cerimónias: Sabedoria Xamânica para Invocar o Sagrado para a Vida Diária (The Book of Ceremony: Shamanic Wisdom for Invoking the Sacred Intro Everyday Life). Os xamãs sempre usaram a cerimónia para produzir a mudança. E é tempo de todos nós trazermos a cerimónia para as nossas vidas numa base regular.

Cuidem de vocês a todos os níveis e, assim, estarão a cuidar do Planeta.

Estava à procura de uma mensagem que a deusa Ísis partilhou durante uma das minhas sessões de um curso online. A mensagem que procurava era a necessidade de trabalhar com o nosso coração espiritual. Em vez dela, encontrei esta e senti que era apropriada para partilhar agora.

Mensagem de Ísis

“Vocês viajaram por diferentes reinos para aprenderem sobre a vossa natureza verdadeira e para tocar as vossas partes vulneráveis que precisavam de ser fortalecidas. O vosso trabalho está muito além de vocês. Para refletirem as partes do coletivo que precisam de cura.

Temos vivido tempos em que os humanos perderam a harmonia com a natureza e as regras da própria vida. É fácil ver o caminho à frente. Haverá mais dissolução, pois muitos não acordam do transe hipnótico em que vivem e não respeitam a própria vida.

Como tenho vindo a ensinar, podem surfar uma onda diferente.

Além desta dimensão da realidade, há outro véu para abrir que vos permite entrar numa nova frequência e numa nova vibração de vida. Podem ir e vir entre essas dimensões, construindo pontes para que as energias curativas possam inundar o coletivo atual. Mas vocês não podem salvar o coletivo. E nem deverem tentar.

O amor é a força de cura para a qual todos devem despertar. E vocês não podem forçar os outros a abrirem-se a um estado de amor incondicional verdadeiro. Primeiro, devem começar por amar-se. Imaginem uma chávena cheia com a água a entrar e a sair. O vosso amor deve fluir com facilidade – não pode ser um processo forçado.

Uma vez que tenham experimentado o amor incondicional da deusa e o amor incondicional e a aceitação de vocês mesmos, então podem compartilhar esse amor e poder de cura com os outros. Mantêm tudo em amor e confiam que… o que será, será. Há mais do que podem ver com os olhos comuns.

Mas irão sempre saber, no vosso coração, que apareceram para vocês mesmos, para a Terra e para todas as formas de vida. E, nisso, carregarão a energia de um ser espiritual que trouxe mudança para toda a vida.

Mantenham o foco. Imaginem-se a andar por um caminho onde há destruição e dissolução à esquerda e à direita. Caminhem sempre em frente, pé ante pé, sem olhar para os lados. Continuem a avançar. E saibam que são envolvidos em amor por mim, pelos deuses e deusas através dos tempos. Os antigos cantam para vos guiar no caminho. Ouçam a canção deles. Os descendentes cantam para vocês. Ouçam como eles vos iluminam o caminho.

Caminhem para a Liberdade verdadeira e libertem-se de qualquer prisão. Sejam amor.”

Também partilho um trecho de uma mensagem que Ísis compartilhou sobre trabalhar com o nosso coração espiritual. Toda a mensagem que transmitiu está escrita na newsletter de outubro de 2017.

“No nosso mundo, os professores (incluindo vocês próprios), encorajam-vos a abrir o vosso coração ao espírito do amor.

Mas este ensinamento não é correto ao nível do coração com o qual estão a ser convidados a conectar-se.

O foco tem estado no coração físico, que é, simplesmente, parte do ego. E muitos de vocês estão a experienciar e a ver o sofrimento que, a um nível evolutivo, está a expandir o vosso sentido de compaixão. Leva-vos tão profundamente à vossa humanidade. Mas vocês ainda estão presos na energia, vibração, frequência do sofrimento e essa é a energia com que estão a alimentar o mundo. Muitas pessoas estão a adoecer porque carregam a energia do sofrimento.

Neste momento, vocês estão a ser, literal e metaforicamente, abertos para o lugar mais profundo onde todo o conhecimento e sabedoria esperam que vocês aprendam a penetrar mais fundo na vossa humanidade.

Atrás do vosso coração físico está um coração espiritual. Vocês não precisam de viajar assim tão profundamente para se conectarem com ele. É um tema falado por muitos gurus, místicos e mestres espirituais.

E este coração espiritual – que é um com a Fonte, alegria, felicidade e amor incondicional para com toda a vida e criação – não conhece sofrimento. Conhece a bem-aventurança e o amor incondicional, mas não tem a experiência de sofrimento nesta Terra.”

As pessoas continuam a escrever-me com pedidos de orações para os desafios que estão a acontecer no mundo. Por favor, lembrem-se de que tudo o que estamos a testemunhar atualmente no mundo está a ser gerado através de nós. Sim, continuem as orações. Mas se não examinarem os vossos devaneios contínuos e não permanecerem focados e disciplinados no vosso trabalho de sonhar, pessoalmente, não vejo mudanças positivas a acontecer. Pois qualquer mudança que aconteça nasce através de nós – não virá para nós.

A nossa bela e radiante Lua Cheia é a 26 de agosto. Vamos experienciar o nosso coração espiritual para entrarmos num espaço mais profundo em nós mesmos, realizarmos o nosso trabalho de preparação e unirmo-nos como uma comunidade espiritual para irradiar a nossa luz e o nosso amor dentro e através da Terra.

Se são novos leitores da Notícias de Transmutação, por favor, leiam “Creating a Human Web of Light” na página principal para mais instruções sobre as nossas cerimónias da Lua Cheia.

Transmutation News – May 2018 – Portuguese

Transmutation News Maio de 2018

No mês passado, fizemos a clássica viagem xamânica de desmembramento. É uma prática fabulosa, que podem fazer numa base regular como forma de se irem purificando e sentindo renovados.

Se não tiveram a oportunidade de ler a Notícias de Transmutação de Abril, podem lê-la aqui: https://www.sandraingerman.com/tnportugueseapril2018.html

Este mês, sugiro que continuemos com o processo de desmembramento e com outras práticas para libertarmos as nossas desilusões em relação à vida e alguns pensamentos repetitivos que sabotam o sucesso do nosso trabalho.

Se têm o hábito de viajar xamanicamente, podem chamar um dos vossos espíritos auxiliares e espíritos compassivos para trabalharem em parceria. Digam aos vossos espíritos auxiliares que crenças ou desilusões gostariam de ver desmembradas. Na viagem, podem escrever palavras em bocados de papel. Ou podem desenhar uma representação das energias que gostariam de ver transformadas. Depois, peçam ao vosso espírito auxiliar para as destruir, rasgando ou desmembrando.

Se não têm por hábito fazer viagens xamânicas, podem fazer uma meditação e chamar uma figura divina na qual confiem e com a qual trabalham. Peçam a esta figura divina para desmembrar o que não vos serve mais, seguindo as diretrizes descritas anteriormente.

Também gosto de trabalhar com o caldeirão de luz. Apresentei-vos esta prática em newsletters anteriores. Podem viajar ou meditar num local tranquilo na natureza. Peçam a uma figura divina ou a um espírito auxiliar para colocar um caldeirão de luz nesse local especial. Durante a vossa meditação ou viagem, libertem para o caldeirão de luz as desilusões e as crenças sabotadoras. Também podem colocar no caldeirão de luz quaisquer questões sobre perdoarem-se a vocês mesmos e aos outros para serem transmutadas e transformadas.

Depois de completarem este trabalho de libertação, é importante encherem-se com luz e energias poderosas, inspiradoras e amorosas. Podem fazê-lo transfigurando e experienciando a vossa luz divina a ser absorvida pelas vossas células. Podem pedir aos vossos espíritos auxiliares ou à figura divina para vos preencher com energias de amor e de cura. Trabalhem da forma que forem guiados.

Há cerca de 30 anos, eu queria acabar uma relação de amizade pouco saudável com uma pessoa. Tivemos algumas conversas desagradáveis que não conduziam a um lado algum. A um dado momento, senti que não importava se tinham ficado conversas por terminar. Optei por cortar qualquer tipo de ligação com essa pessoa.

Fiz uma viagem sobre essa situação e o meu animal de poder disse-me que não existem conversas inacabadas. Aconselhou-me a terminar a relação agora ou noutra vida. Concluí que não queria estar ligada a esta pessoa numa vida futura. O meu animal de poder disse-me, então, para terminar agora.

Tornou-se impossível continuar com uma conversa saudável. Isto acontece a muitos de nós, quando precisamos de fazer o nosso trabalho de cura nos reinos da realidade não visível, em vez de ser na realidade física. Podemos sempre fazer uma cerimónia para libertar-nos de relações pouco saudáveis. E podemos falar com uma pessoa na realidade não visível para terminar uma conversa. Podemos fazer viagens de desmembramento para dissolver estas ligações, assim como desmembrar as palavras das conversas destrutivas.

Muitas vezes, acabamos em relações com outros que derivam de uma antiga ligação cármica. Alguns destes reencontros com velhas almas amigas são maravilhosos. Mas queremos evitar restabelecer uma relação com alguém de quem nos queremos libertar.

Fazermos viagens ou meditações regulares de desmembramento é uma maneira de nos mantermos a limpar as energias que nos ancoram a uma forma pouco saudável de viver. Ao preencherem-se com energias cheias de amor e de luz, irão manter-se inspirados a continuarem positivamente com a transformação das vossas vidas.

A lua cheia é a 29 de maio. Juntemo-nos, virtualmente, a preencher o planeta com o nosso amor e luz. Por favor, façam o vosso trabalho de preparação, para que deixem ir os vossos pensamentos e a vida do dia-a-dia. A tagarelice mental impede o trabalho de ir ao nível mais profundo possível. E não nos podemos permitir fazer o nosso trabalho de forma superficial. O planeta e todas as formas de vida necessitam da nossa atenção focada nas nossas práticas.

Quando estiverem prontos, viajem interiormente, sentindo a vossa luz radiante unindo-se à luz do nosso círculo. E com o amor como o combustível do vosso trabalho, percebam o planeta inteiro na sua perfeição e luz divinas. Atravessem as densas energias coletivas para se abrirem para outra dimensão conhecida pelos xamãs e místicos, na qual apenas existe beleza. Recordando-nos do nosso amor por todas as formas de vida, juntemo-nos para tecer uma luminosa teia no interior e por toda a Terra. Partilhemos o nosso amor uns com os outros e com todos os seres na teia de vida.

Se são novos leitores da Notícias de Transmutação, por favor visitem “Creating A Human Web of Light” na homepage para instruções sobre a nossa cerimónia mensal de lua cheia.

E vamos continuar o nosso trabalho de transfiguração – pelo menos, semanalmente – para mantermos a visão da Terra e de todas as formas de vida na sua perfeição e luz divina. Apesar de poder parecer que a transfiguração não é uma cura milagrosa para os problemas do planeta, ao mantermos essa visão, o campo de energia muda. Por sua vez, muda o tecido da realidade ao longo do tempo. Este trabalho requer persistência no processo de tratar e de fazer as imensas mudanças manifestarem-se, enquanto continuamos a construir uma substância invisível da realidade.

Transmutation News – April 2018 – Portuguese

Transmutation News Abril de 2018

À medida que nos continuamos a envolver nas nossas práticas espirituais, é muito importante abraçar a perspectiva de que não é mais “trabalho” que temos. Como o xamanismo é um modo de vida, as práticas espirituais que temos vindo a realizar ao longo dos anos tecem os fios das ações e os comportamentos necessários para sustentar uma vida e um planeta saudáveis. E a questão fundamental é integrar estas práticas para que se tornem, verdadeiramente, num modo de vida.

Ninguém deveria estar a dizer: “não tenho tempo para mais práticas espirituais durante o dia”. O uso das palavras (com a intenção de “abençoar” em vez de “amaldiçoar”), os pensamentos persistentes, ser observador do que se pensa e cria na nossa vida e no mundo, irradiar a nossa luz divina são parte de como andamos, respiramos, trabalhamos e nos envolvemos em atividades divertidas e de relaxamento.

Com o nosso trabalho espiritual, reformulamos o nosso relacionamento connosco e com os outros, o nosso estilo de vida e o nosso comportamento no mundo.

Se o trabalho espiritual que estão a fazer parece muito trabalho, parem e reflitam sobre como estão a separar as práticas espirituais do modo como vivem a vida. Refletir sobre este aspeto pode ser muito esclarecedor.

Este mês, ao envolverem-se em qualquer trabalho espiritual ou cerimónia, observem onde estão a empregar demasiado esforço e como integram algumas das práticas para que elas se tornem um bom hábito e uma forma de viver esse trabalho.

Penso que, com tudo o que estamos a testemunhar, é um bom mês para nos envolvermos juntos numa prática de desmembramento xamânico, para que todos possamos experimentar renovação e regeneração. É sempre bom trazer práticas que nos lembram que a vida é uma ilusão e um sonho e que estamos conectados a uma consciência maior do que aquela que testemunhamos agora nas energias coletivas.

É o momento de permitirmos que o nosso corpo e a nossa mente se dissolvam e sejam desmembrados para que nos possamos lembrar da nossa identidade autêntica e de que viemos da Fonte. Nascemos do amor incondicional e deixámos um estado de unidade com o Criador e com o poder do universo para experimentarmos, como seres, a luz divina num corpo que pode manifestar beleza, cura e paz, enquanto caminhamos juntos nesta grande Terra.

No xamanismo, a prática do desmembramento é usada como uma iniciação, mas também pode ser usada para curar. Com uma viagem de desmembramento, podem sentir-se reduzidos a cinzas ou um elemento ou espírito auxiliar pode remover a pele e os órgãos. Os espíritos auxiliares vão ajudar a limpar os vossos ossos e órgãos. Uma doença física ou emocional pode até ser removida.

Escrevi sobre esta prática em vários livros como Medicine for the Earth: How to Transform Personal and Environmental Toxins e também em Walking in Light: The Everyday Experience of Shamanic Life.

A regeneração e a parte de cura do processo de desmembramento ocorrem quando libertam para os espíritos auxiliares e para o poder divino do universo o que não vos serve mais. No final da experiência, são reconstruídos ou remembrados como seres espiritualmente limpos e mais saudáveis.

Irei dar-vos instruções breves de como realizar esta viagem ou meditação. Se estiverem habituados a fazer viagens xamânicas, ouçam a faixa musical xamânica favorita e dediquem, pelo menos, 15 minutos para a viagem. Se não estão habituados a fazer as viagens xamânicas, podem ter esta experiência de desmembramento como uma meditação. Nesse caso, ponham a vossa uma música espiritual favorita.

Mantenham a intenção de que gostariam que um espírito auxiliar, aliado ou força divina vos desmembre e vos volte a remembrar no final da viagem ou meditação. Podem concentrar-se num bloqueio emocional ou num desafio físico que desejem libertar.

Entreguem-se ao poder do universo e confiem nos poderes que surgem para vos dar tudo o que necessitam para a vossa regeneração. Deixem o vosso espírito auxiliar ou uma força divina definir o palco onde tudo vai acontecer. Um animal ou elemento como um urso, uma águia, formigas, uma tempestade de areia ou o fogo são exemplos de espíritos auxiliares que podem proporcionar o desmembramento.

Embora estas experiências possam soar horríveis, o desmembramento é uma prática de cura que proporciona um senso de reconexão com a Fonte, com a vossa identidade autêntica e com um estado de calma e de paz.

Durante o desmembramento, quando a vossa pele, órgãos, ossos e pensamentos forem removidos, vão experienciar-se a vocês mesmos como luz divina e em unidade com o criador do universo. Se forem reduzidos a cinzas ou o vosso corpo for destruído por uma tempestade de areia, ficarão livres para sentirem verdadeiramente a vossa luz divina como o vosso verdadeiro eu.

O desmembramento é, na verdade, a fase inicial da transfiguração. Primeiro, perdem o sentido do vosso corpo e mente para que se lembrem da vossa identidade espiritual. Permitam que os espíritos auxiliares e as forças divinas limpem a vossa pele, ossos, órgãos, assim como os vossos pensamentos, para que possam renascer espiritualmente. Se forem desmembrados em cinzas ou areia durante a viagem ou a meditação, serão reconstruídos com um corpo saudável, uma mente limpa e vão experienciar uma vibração mais elevada da consciência.

Ao serem remembrados, terminem a vossa viagem ou meditação regressando ao vosso quarto. Levem o tempo que for necessário e verifiquem se se sentem mais leves, mais revigorados e rejuvenescidos. Ao regressarem da viagem ou da meditação, façam um exercício de enraizamento para terem a certeza de que regressam completamente dessa experiência. Podem ir para a rua e sentar-se como uma árvore, imaginando raízes profundas que ligam o vosso corpo à Terra. Se não puderem ir para o exterior, podem fazê-lo através de uma meditação.

A lua cheia é a 29 de abril. Na lua cheia, experienciem a vossa luz divina e deixem-na brilhar vigorosamente dentro de vocês e através da Terra, juntando-se com a luz de todos na nossa comunidade. Vamos criar e tecer juntos uma rede de luz cintilante que continua a substituir o velho e desgastado tecido da realidade e o paradigma da vida.

Nota: irei apresentar uma palestra e cerimónia a 29 de abril para abrir o próximo Ano de Cerimónias promovido pela Sounds True. O meu contrato pede-me para enviar dois emails. Mal tenha a informação, irei enviá-la.

Se são novos leitores da Notícias de Transmutação, por favor leiam “Creating a Human Web of Light” na página principal para mais instruções sobre as nossas cerimónias da lua cheia.

Podem querer rever a newsletter de Março, na qual escrevi sobre o foco nas qualidades mutáveis da luz, do sol e da lua. Durante o mês de abril, observem as mudanças na luz e na energia entre a lua nova e a lua cheia. Desta forma, entram num fluxo mais profundo com as fases lunares.

Terri, da Nova Zelândia, pediu que nos uníssemos e nos transfigurássemos regularmente para trazer mais luz ao planeta e também para sentirmos o nosso grande planeta Terra e toda a natureza na sua luz divina. Sugiro que nos juntemos todos os domingos para realizarmos algum trabalho de transfiguração. Será uma cura para todos e para todas as formas de vida. Terri sugere que passemos 15 minutos por semana observando a Terra na sua divindade.

Também podem transfigurar-se com uma garrafa ou copo de água ao pé e, de seguida, oferecê-los a um corpo de água da vossa localidade. Tudo o que colocamos em grandes massas de água fluirá e irá fundir-se com todos os corpos de água do mundo. Podem colocar objetos orgânicos e compostáveis no vosso altar e, depois de transfigurá-los, deixá-los na natureza. À medida que se transfiguram, foquem-se em perceber o ar como intocado. Estaremos a trabalhar em campos subtis de energia, apesar da diferença de tempo dos locais onde vivemos e de quando realizamos o nosso trabalho.

Damini Celebre está na lista www.shamanicteachers.com.
É uma excelente professora e autora. Na newsletter anterior, compartilhei o projeto notável em que está envolvida.

A Damini começou um projeto de trazer orações de cura para a Terra. Eis como descreve o projeto:

“O Espírito fala para cada um de nós de maneira diferente: às vezes, em metáforas ricas que vivenciamos numa viagem xamânica; outras, com um lampejo de clareza e de conhecimento durante o nosso dia de vigília; e às vezes através do sonho. No verão, tive um sonho no qual me vi numa cerimónia a colocar sementes num buraco, numa paisagem montanhosa e aberta. As vagens de sementes continham preces para curar o Planeta.

Desde aquela visão onírica, tenho materializado o sonho criando vagens de argila. São feitas de argila local e cada uma tem uma oração pela Terra, escrita em papel e colocada na abertura da vagem. Essas orações foram-me enviadas de várias partes do mundo.

A 22 de dezembro de 2017 começou a cerimónia Solstício: Vagem de Oração. Na Pensilvânia, coloquei na Terra 108 Vagens de Oração. Ao longo do tempo – e com a cooperação dos Elementos – estas vagens e orações irão dissolver-se na terra.

A acrescentar a esta cerimónia, tenho vindo a fazer pequenas vagens de oração e estou a deixá-las nas áreas urbanas. Estas vagens individuais irão também mesclar-se com a Terra ou serem levadas para casa – ambas as formas são perfeitas!

Desde dezembro, outros companheiros têm escrito a dizer que foram inspirados a fazer as suas próprias vagens e a colocá-las nas suas comunidades. Se sentirem este apelo, convido-vos a fazerem o mesmo. No meu blog, publiquei todas as orações que tenho recebido de todas as partes do mundo. Sintam-se livres para incluir algumas nas vossas vagens. Juntos, podemos espalhar uma teia de cura maior.

Têm uma oração-intenção-desejo de cura para o Planeta? Se sim, gostaria de inclui-la numa vagem de oração. Enviem-me um email para b.shiny@me.com.

Bênçãos para todos os seres.

xx Damini Celebre”

http://daminicelebre.com/prayer-pods

Transmutation News – March 2018 – Portuguese

Transmutation News Março de 2018

Os meus espíritos auxiliares começaram a trabalhar comigo dando-me apenas experiências centradas no corpo. Eles não me enviam informações apenas através de palavras, mas também me ajudam a entender certos ensinamentos através de informações que sinto a nível sensorial.

Nos últimos meses, os meus espíritos auxiliares têm-me continuado a mostrar a necessidade de regressar ao movimento de fluir. Já partilhei esta ideia em newsletters anteriores. Primeiro, os meus espíritos auxiliares começaram a falar comigo sobre o fluxo. Depois, pediram-me para viajar interiormente e perceber onde estava a tensão no meu corpo. Era um exercício simples de fazer.

Cerca de um mês depois, numa viagem xamânica, deram-me a experienciar diretamente a diferença entre agarrar a vida, tentando controlá-la, e permitir-me fluir com o caminho que a vida me leva a percorrer. Pude sentir como estava a tentar manter os resultados desejados de uma maneira que não era saudável para mim e que não me ajudaria a manifestar a mudança.

Sinto que a chave para me curar e, provavelmente, também funciona para os outros é largar um pouco mais o controlo sobre a vida e entrar no fluxo da vida.

Muitas vezes tentamos separar os ciclos da vida em vez de permitirmos que o nosso corpo tenha uma ideia de como todos os ciclos fluem em conjunto. Muitos de nós trabalham com a lua e separam as práticas e cerimônias que realizam na lua nova e na lua cheia. Todas as fases da lua são parte de um ciclo que flui organicamente.

As estações não são fases separadas na nossa vida. O ciclo da morte e do renascimento, assim como tudo o que ocorre no meio, é orgânico.

Qual é o efeito sobre o nosso próprio sentido orgânico de fluxo e de tempo na vida quando continuamos a tentar separar as transições em vez de percebê-las como um fluxo de um ciclo para o outro? Quando podemos fazê-lo, temos uma sensação diferente de como todas as mudanças que experimentamos na nossa vida pessoal e no planeta fazem parte de um todo. Não há eventos nem fases de vida separados. Existe apenas um fluxo natural.

Quando entramos nesse fluxo natural e orgânico, abraçamos uma compreensão mais profunda da mudança e dos dons e ensinamentos que aparecem na nossa vida.

Existe uma dimensão inteiramente diferente da realidade na qual entramos quando nos deixamos conduzir pelo verdadeiro fluxo da vida. Costumo trabalhar e usar a metáfora de “O Rio da Vida”. Alguns de vocês podem preferir concentrar-se no fluxo interno das marés, nas mudanças dos ventos ou nos diferentes sentimentos e sensações que têm quando se deitam na terra.

Hoje em dia há tanta conversa sobre a sombra e a luz. E quando separamos estes ciclos, perdemos os detalhes mais subtis da luz da mudança que cria a sombra e a luz. Ao mergulharmos nas mudanças da qualidade da luz, compreendemos mais como a luz e a sombra estão sempre entrelaçadas e dançam entre si.

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Recentemente, fiz uma publicação no Facebook que incluo nesta newsletter, pois é relevante para o que estou a partilhar:

Não podemos mudar o passado. Mas podemos mudar o presente e o futuro.

Fazemo-lo mergulhando profundamente nas nossas práticas espirituais enquanto tomamos consciência de como agimos, pensamos e nos comportamos com os outros e com toda a vida.

A sombra e a luz fazem parte de estar vivo neste planeta. Diariamente, a natureza reflete-nos o poder dessas forças poderosas que vivem dentro de cada um de nós.

Devemos abraçar esses dois lados, pois somos natureza. A razão pela qual nascemos foi para experienciarmos toda a dimensão de ser humano. Ao abraçarmos a sombra e a luz, aprendemos a reconectar-nos com um estado de totalidade, abraçando a beleza e os desafios da vida. Os desafios ajudam-nos a crescer e a evoluir para seres humanos que carregam uma força espiritual tal, que podem transformar tudo o que aconteceu no passado. Construir músculos espirituais fortes para surfar em todas as ondas que a vida nos traz é a chave para prosperar.

Se olharmos para as árvores antigas, o tronco muitas vezes pode parecer torcido, mas ainda assim a árvore cresce com raízes profundas na Terra e esplêndidos ramos que se erguem para o céu. Essas árvores atraem-nos porque percebemos a sua beleza e força.

A natureza ensina-nos o poder de deixar crescer raízes profundas e ramos como uma árvore, independentemente do que nos aconteça na vida.

Até que construamos músculos espirituais suficientemente fortes, não podemos ser uma verdadeira luz no mundo.

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Para acrescentar ao que escrevi no Facebook, sugiro que observemos a mudança dos ciclos de luz durante o dia.

Vi o meu pai, diariamente, seguir os ciclos da luz e também o pôr-do-sol. O que o meu pai tinha de mais precioso era o relógio barato, que foi roubado quando morreu. Não importa o doente que estava ou em que estado de demência, a sua âncora na vida era o relógio. Eu sentava-me com ele todos os dias e observava como ele se sentava no exterior ou dentro de casa, seguindo a mudança da luz e marcando a mudança ao aperceber-se da hora. Ajudou-o de certa forma.

Tenho uma sensação do poder do que ele fez e de como ele teve o seu próprio senso do fluxo interno e da conexão com a vida.

Observe as mudanças de qualidade da luz durante o mês de março, onde mais uma vez recebemos um fluxo de uma estação para outra ao celebramos o equinócio.

Acredito convictamente que, enquanto o fazemos com naturalidade, formamos os músculos espirituais de que precisamos para fluirmos com as ondas vindouras e com os ciclos de mudança. Devemos entrar num fluxo orgânico, reconectando a nossa energia com a forma como a vida e a natureza se movem para nadarmos através das ondas presentes e vindouras.

Esta é uma prática importante para acrescentar a tudo o que temos feito juntos ao longo dos anos.

Há tantas energias espirituais agitadas e caóticas a flutuar agora no coletivo. Acredito, realmente, que se entrarem no fluxo da vida não serão afetados por essas energias enquanto constroem a vossa força espiritual.

Em 1970 concluí a minha licenciatura em Biologia Marinha. Foquei-me no estudo de algas e, com um colega de turma, fizemos importantes pesquisas sobre os caranguejos eremitas. Foi incrível como comprovámos, estatisticamente, que se dermos ao caranguejo uma casca maior, ele cresce até ocupá-la. Este estudo teve um impacto tal que nos foi oferecido um subsídio para continuarmos com a nossa pesquisa. Ainda me questiono sobre a razão da ciência atribuir subsídios para pesquisas como esta, que parecem tão óbvias.

Regressando à minha história: passei longas horas em diferentes locais do Oceano Pacífico, no sul de São Francisco. Tinha toda a informação de que precisava sobre as marés. Mas perdia-me a descobrir os verdadeiros tesouros vivos no oceano. Esquecia-me de olhar para o relógio ou de me concentrar na mudança de luz quando o sol aumentava e as marés subiam. Todos os dias, ora era capaz de andar nas piscinas da maré ou era levada por uma onda. Ficava a nadar em águas fundas de casaco e chapéu, tentando nadar o mais rápido que pudesse.

A aprendizagem aqui é que, quando entramos no fluxo da vida, podemos nadar com facilidade pelas mudanças na vida. Quando tentamos e pensamos demasiado ou quando perdemos o rasto das mudanças das marés, podemos ser arrastados.

Vejo este exemplo como uma forma de navegar pelas mudanças que estamos a experienciar na vida. Precisamos de prestar atenção à mudança das marés e às qualidades de luz ou podemos facilmente ser derrubados por uma onda que não esperávamos.

A lua cheia é a 1 de março. E, de novo, fluímos para a fase da lua cheia. Houve uma grande quantidade de construção de energia nas fases anteriores que nos conduziu ao poder exponencial da lua cheia. Utilizamos este poder para continuar a tecer uma teia radiante de luz e de amor dentro e por toda a Terra. Juntem-se à nossa comunidade espiritual que é verdadeiramente um coletivo de energia, ao darmos as boas-vindas a esta fase da lua para fazermos o nosso trabalho espiritual.

Continuem a mergulhar profundamente para além do ego e da personalidade para permitirem que a vossa própria luz divina interior brilhe através de vocês. O nosso ego e a nossa personalidade são o que nos mantêm num estado de controlo. A nossa luz interior divina sabe exatamente como entrar no fluxo. Façam o vosso trabalho de transfiguração. Deixem a vossa luz fluir sem esforço, dançando com a luz do nosso círculo e brilhando intensamente como a lua e as estrelas no céu escuro que nos refletem a nossa verdadeira identidade espiritual e a força da nossa própria luz.

Se são novos leitores da Notícias de Transmutação, por favor visitem “Creating A Human Web of Light” na página principal para mais instruções sobre a nossa cerimónia da lua cheia.

Acolhemos o equinócio a 20 de março. Damos as boas-vindas à primavera e ao outono, dependendo do hemisfério em que nos encontramos.

Assim que lerem a Notícias de Transmutação, comecem a estar atentos às mudanças de luz. Podem pôr uma planta à janela e ver como a luz que lhe bate muda a cada dia. Não interessa se vivem numa cidade ou nos subúrbios. Continuam a poder ver os padrões de mudança de luz durante o dia e as fases de mudança da lua. Não importa se o sol brilha ou não. Se despertarem a vossa consciência sensorial, irão perceber as mudanças subtis na luz a cada dia e perceber como o vosso corpo e a vossa mente são impactados por elas.

Não importa onde vivem, olhem para o céu e deixem o sol inundar o vosso corpo e os olhos. De noite, saiam e, quando possível, tomem um banho de lua e deixem a luz da lua inundar-vos com a sua mudança de qualidade de luz.

É tudo uma questão de verificarem as mudanças na QUALIDADE de luz. É uma sensação física tão importante para todos. Porque estamos falsamente separados das estações do ano e das fases da lua quando todas elas fazem parte de um ciclo. Ao separarmos os ciclos, não estamos a honrar a mudança que também acontece entre a sombra e a luz. Isto separa-nos do verdadeiro fluxo do “Rio da Vida”.

No equinócio, criem uma cerimónia que possam realizar para lhe dar as boas-vindas. Pode ser tão simples como deixarem oferendas para a terra, ar, água e fogo como o sol. Honrem os vossos ancestrais e o espírito da terra onde vivem. Conectem-se de novo com um estado de unidade com tudo o que a Natureza vos traz. Completem o vosso trabalho agradecendo a vossa vida. Podem libertar algo que vos bloqueia de avançar com a manifestação dos vossos sonhos ou partilharem uma oração com as forças universais, assim como com a terra, ar, água e fogo.

Se fizeram uma Árvore de Oração, como tenho explicado nos últimos anos, podem querer deixar na árvore uma oração pela cura ou bênção. Se são novos leitores da Notícias de Transmutação, encontram a informação de como criar Árvores de oração em Walking in Light: The Everyday Empowerment of Shamanic Life.

Cantem, dancem, leiam poemas aos elementos. Deixem oferendas no local onde vivem.

Podem queimar um bocado de papel numa taça sagrada que tenha o vosso pedido de cura ou uma bênção. Podem preferir largar bolas de sabão no vento ou brisa. Ou podem encontrar uma pedra que vos chame a atenção e colocá-la num corpo de água ou enterrá-la na terra de novo, com a intenção que estão a pedir. Lembrem-se de transmutarem sempre a energia por detrás dos vossos pensamentos para uma vibração de luz e de amor que vos alimenta a vocês e a todos na teia de vida.

Uma questão partilhada:

Uma boa questão/tema partilhado foi enviado por um dos membros do nosso círculo. Esta senhora partilhou que, ela e o marido, sentem-se seguros a trabalhar com as práticas xamânicas porque o coletivo atual está a ajudar a usar o xamanismo apenas para a cura e para trazer a luz. A minha resposta é que sim, as coisas estão a mudar. Aos poucos, o velho paradigma das práticas hierárquicas e escuras do xamanismo está a ser substituído pela vida a dar energias que criam paz e harmonia dentro de todos nós, substituindo o velho paradigma. Ainda temos um bom caminho a percorrer porque este paradigma existe há bastante tempo. Mas como a base deste paradigma continua a desfiar-se, deixa mais espaço para os praticantes “conscientes” tecerem energias de amor e de luz no tecido do novo paradigma que está agora a ser criado.

A chave é continuarem a fazer o vosso trabalho interior e a explorarem as projeções e os pensamentos que vivem dentro de vocês. E mantenham-se a transformá-los e a transmutá-los em energias de luz e assumam o vosso próprio poder espiritual ao partilharem os vossos dons únicos coletivamente enquanto fazem o vosso trabalho. Todos somos interdependentes e quanto mais luz brilharmos, mais as linhagens anteriores podem curar-se e a harmonia pode ser restaurada.

Junto-me à nossa comunidade para vos desejar um equinócio luminoso e abençoado!

Transmutation News – February 2018 – Portuguese

Transmutation News Fevereiro de 2018

Como partilhei em newsletters anteriores, estou a escrever um novo livro, intitulado “The Book of Ceremony” (numa tradução literal, O Livro de Cerimónias) que será publicado pela Sounds True. Escrevo esta newsletter a tempo de enviá-la aos meus fantásticos tradutores, que são generosos com o tempo que disponibilizam.

Devido aos prazos apertados que tenho para editar o meu livro – e porque precisava de ter a newsletter de fevereiro pronta a meio de janeiro – decidi publicar este mês a mensagem de Ano Novo que publiquei no Facebook.

Eu sei que a grande parte dos leitores da Notícias de Transmutação não tem Facebook e, por isso, não vê as minhas mensagens de solstício e de equinócio.

Espero que esta mensagem tenha significado para vocês. E se já a leram no Facebook, talvez encontrem algo de novo que não leram da primeira vez.

Antes de vos deixar a mensagem, gostava de explicar o que entendo por “ir mais profundamente”, pois tenho recebido várias perguntas a este respeito. É difícil explicar por palavras. Mergulhar profundamente é mais um sentimento cinestésico em que vocês sentem que todos os insights de que leram e ouviram falar estão a entrar profundamente nas vossas células. Dessa forma, vocês estão a viver o trabalho feito e não estão a pensar como fazer as vossas práticas. É um processo orgânico, que não pode ser explicado.

Precisam de trabalhar com algumas das projeções que estão a fazer com os outros. Trabalhem em questões sobre o perdão, aprendam a amar-se e a nutrir-se e usem as vossas palavras, pensamentos e sonhos acordados como bênçãos em vez de pragas. Parem de culpar os outros pelo que ainda não está a funcionar nas vossas vidas e no mundo e façam as vossas práticas diárias. Assim, conseguem mergulhar na luz radiante onde vos tenho tentado levar com o trabalho da transfiguração. Mas os estados de consciência que mencionei acima (e são apenas alguns de muitos possíveis) devem ser transformados e trabalhados antes de vocês se tornarem numa “estrela andante”.

Aqui está o que escrevi na minha mensagem de Ano Novo no Facebook:

Estamos a entrar num novo ciclo com o Novo Ano! Sei que há pessoas a debater-se com as palavras que devem usar para acolher 2018. Muitos de nós não estão confortáveis com o cliché de desejar a todos um feliz Ano Novo.

Tenho a certeza que há muitos seres evoluídos que conseguem olhar para os traumas que testemunhamos no mundo exterior. A paisagem interior deles é tão rica em beleza, que eles apenas veem beleza em tudo. Estamos a trabalhar nisso!

As palavras são traiçoeiras. Recentemente fui entrevistada para uma cimeira. O entrevistador perguntou-me se eu acredito que os xamãs acreditavam no pensamento positivo. A pergunta baseava-se no que ensino. Se as pessoas que viviam nas culturas xamânicas eram diligentes com as suas palavras, pensamentos e sonhos acordados, que falavam silenciosamente para eles próprios ou para os outros.

A minha resposta foi que os xamãs foram as primeiras pessoas a ensinar sobre a neuroplasticidade. Mas também disse que os xamãs não ensinam nem falam sobre o pensamento positivo. Pedem-nos para refletirmos se as palavras, pensamentos ou sonhos acordados que expressamos, silenciosamente ou em voz alta, estão a abençoar ou a amaldiçoar a nós próprios, aos outros e ao planeta.

Ao entrarmos em 2018, é interessante ponderarmos neste pensamento. Vocês usam as palavras, os pensamentos e os sonhos acordados como bênçãos ou como maldições?

Escrevi bastante na minha publicação do solstício de 21 de dezembro. E escrevi bastante na Notícias de Transmutação de janeiro: https://www.sandraingerman.com/tnportuguesejan2018.html

Ao acolhermos 2018, quis partilhar algumas histórias convosco. Histórias que podem falar-vos em diferentes níveis. Se isso acontecer, acolham a lição. Se não, libertem.

Nos idos anos 70 tive um pequeno negócio de importação com outros dois amigos com quem vivia em Haight Ashbury. Viajávamos para o México e trazíamos algumas roupas e sandálias que podíamos vender na Feira da Ladra. Não éramos pessoas de negócios, éramos hippies no verdadeiro sentido do termo. Não falávamos espanhol, por isso tínhamos duas pessoas que nos conduziam para nos ajudar nas viagens. Por razões óbvias, o nosso negócio nunca vingou.

Um dos homens que nos acompanhava chamava-se Tubby. Era a alma mais gentil que se pode querer conhecer. Mas tinha estado preso muito tempo em San Quentin por causa de um homicídio que, na verdade, acredito que nunca cometeu. O que tenha acontecido no seu passado, não posso provar. Mas posso dizer que uma bonita luz preenchia o homem que era. Chamava-se Tubby porque tinha mais de 130 quilos.

Estávamos a nadar no oceano em Mazatlan e houve uma forte ressurgência. As últimas palavras que me lembro de ter ouvido do Tubby foram, a gritar, “Sandy, aconteça o que acontecer, não entres em pânico”. Estava a começar a entrar em pânico porque as ondas eram tão turbulentas e eu não conseguia respirar. Mas lembro-me das palavras do Tubby e continuei a repetir para mim própria: “Aconteça o que acontecer, Sandy, não entres em pânico”. Nessa altura, perdi a consciência e nadei através de um bonito e brilhante túnel que me levou a um jardim na realidade não visível, que nunca irei ter palavras para descrever. Havia um banco de pedra onde me sentei. E ouvi música que jamais poderei reproduzir nesta dimensão. Fui tão inundada por amor e paz incondicionais – as palavras não têm significado para descrever o estado de consciência que experienciei. Mas olhei diretamente nos olhos de Deus.

Assim que o fiz, Deus, a deusa, o oceano, o meu próprio espírito interior ou alguma força divina atiraram-me para fora da água e envolvi-me na areia.

O ensinamento, para mim, foi que quando experienciamos uma nova dimensão de consciência, o espírito guia-nos a sair de um caminho perigoso e lava-nos em terra firme onde podemos sentir a beleza e o calor da terra.

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Um dos ensinamentos que o Tubby partilhou comigo foi sobre a vida em San Quentin. Penso que isto foi em 1973 e o mundo tem mudado desde então. Ele contou-me que os guardas prisionais controlavam os prisioneiros, criando acontecimentos que os dividiam. Os guardas sabiam que, se os prisioneiros se mantivessem unidos, não os poderiam controlar. Então, criavam lutas falsas que dividiam todas as comunidades radicais na prisão e, assim, os guardas não tinham de se preocupar em controlar porque os prisioneiros lutavam entre eles.

Questiono-me se já leram alguns posts no Facebook da comunidade xamânica. Muitos estão unidos, mas a divisão na comunidade espiritual também está a crescer. Questiono-me se há uma força que nos esteja a dividir e nós estejamos a deixar-nos cair nesse transe de divisão. É muito importante olharmos para as nossas projeções neste momento. Há uma lição mais profunda na partilha do Tubby. Mesmo que não concordemos uns com os outros, podemos manter-nos juntos e fazer a diferença.

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Um dos meus estudantes/pares partilhou esta história verdadeira comigo há muitos anos e ela até faz parte de um dos meus livros mais antigos.

Em Santa Fé, temos uma livraria new age onde os membros da comunidade se reúnem. Sobreviveu à crise que as livrarias atravessaram com as vendas online. Um dia, um aluno meu estava na livraria a comprar uma coisa. Na caixa estava uma monja tibetana a pagar um livro que comprou. Emanava pura luz e alegria nos olhos e através da sua presença. Mas algumas pessoas sabiam que ela tinha imigrado do Tibete onde tinha sido presa pelos chineses. Foi horrivelmente torturada. Alguém na livraria lhe disse que ela era uma incrível presença de alegria e de luz, como se tinha curado de tal tortura e dor? A monja respondeu que repetia este mantra 24 horas por dia:

“Sou grata por tudo. Não tenho nenhuma queixa”.

Como é que se responde a isto? Que grande ensinamento!

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Quando acolhemos o milénio em 2000, eu e o meu marido sentámo-nos na relva à meia-noite. Toquei a minha taça tibetana enquanto recebíamos o Ano Novo. Enquanto tocava a minha taça, uma raposa vermelha apareceu e sentou-se perto de nós. Foi hipnotizada pelo som da taça. O ensinamento é que cada ser na natureza adora música! Vamos cantar, fazer música e dançar mais!

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Eu adorava o meu pai Aaron Ingerman, que morreu aos 97. Os seus dons psíquicos eram mais avançados do que os meus, ele tinha um dom para a jardinagem e os animais adoravam-no. Cresceu na zona Leste de Nova Iorque durante os dias negros da depressão. Era um homem pequeno, da minha altura, mas forte. Podem imaginar como era vítima de bullying. As histórias que ouvi do meu avô é que era barbeiro de alguns elementos da máfia. O meu avô morreu antes de eu nascer e nunca o conheci. Mas o que ele passou ao meu pai que, por sua vez, me passou a mim, é que NUNCA desistam. Aprendi o poder de usar os pulsos, mas ao crescer aprendi que podia fazer mais irradiando luz. Primeiro, tive de honrar e trabalhar as minhas projeções antes de poder entrar na luz interior que irradia para cada ser vivo nesta grande Terra.

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Por último, quero partilhar alguns conselhos da minha mãe Lee Ingerman, que morreu aos 98 anos. O seu cérebro estava melhor do que o meu quando morreu e uma luz radiante saía dos seus olhos. Ela teve uma vida muito difícil e todos os dias eu desejava que ela tivesse uma vida mais fácil porque eu amava-a muito.

Havia algumas frases que a minha mãe repetia muito. Deixo-vos a sabedoria de Lee Ingerman enquanto enfrentamos as alegrias e os desafios do Novo Ano que agora entra:

Dancem enquanto podem. Façam tudo enquanto podem porque um dia será demasiado tarde. A vida é um dom precioso! O vosso corpo é precioso, não abusem dele. Façam trabalho de Deus. Comam chocolate.

E, finalmente, a bênção da minha mãe e minha para este Ano Novo: “Que tudo o que vocês querem na vida venha facilmente ter convosco”. A minha mãe morreu antes de entrarmos num estado turbulento. Estou contente que não o tenha visto. Teria sido muito penoso para ela.

A parte que não partilhei no Facebook é que pedi à minha mãe uma mensagem para os meus alunos antes que morresse. E a bênção acima foi o que ela me deu para partilhar com todos.

Eu sei que as palavras finais dela não têm muito significado nestes dias. Mas os nossos ancestrais preocupam-se connosco e querem o melhor para nós. Vamos honrá-los e deixá-los guiarem-nos durante estes tempos escuros.

Honramos a terra, água, ar e fogo para a nossa vida e continuamos a rezar e a abençoar todos na teia de vida.

Ao acolhermos o Novo Ano como uma comunidade global forte, dizemos que sonhamos uma boa vida para cada ser vivo nesta grande Terra! Focamo-nos em como abençoamos e como amaldiçoamos. Viajamos dentro, profundamente, ao nosso divino espírito interior que diz SÊ AMOR!

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Continuarei a tentar falar sobre as questões que as pessoas me enviam.

Todos temos o nosso destino. Algumas pessoas são chamadas a envolver-se no ativismo social. E outras são chamadas a fazer sozinhas as suas práticas sociais ou nas suas comunidades. O trabalho acontece a níveis invisíveis, por isso temos de confiar nos xamãs que têm ensinado nos últimos 100 mil anos que estas práticas transformam cada ser na teia de vida. Somos apanhados pela armadilha de querer ver resultados imediatos a manifestarem-se fisicamente. Mas a verdadeira magia da mudança é que ela acontece nos reinos invisíveis antes de se manifestar no físico. Mantenham o vosso trabalho.

Foi um gosto e inspiração ler o e-mail que recebi da Carole, uma das nossas tradutoras francesas da Notícias de Transmutação. A frase chave que quero destacar no que a Carole escreveu é a da pessoa na plateia que partilhou que não tinha o direito de manter o seu trabalho para si própria. Acredito que esta mensagem precisa de ser ouvida por todos nós!

“É uma honra estar ao serviço e assistir-vos a partilhar as vossas mensagens. Com os desafios dos tempos atuais, é necessário, mais do que nunca, instigar esperança.

Tendo estado a fazer a minha própria desconstrução e reconstrução nos últimos dois anos, estou num novo lugar cheio de incerteza mas consigo ver claramente que foi a altura de aparecer e de partilhar os meus dons, em vez de escondê-los atrás de alguma falta de confiança sobre como podia contribuir. Pessoalmente, percebi que tenho tido medo de partilhar demasiada luz… e, durante muito tempo, senti como se não houvesse sítio para quem eu sou, por isso, fiquei nos bastidores, a cuidar da minha família e a não falar demasiado para não aborrecer o status quo. Sempre me senti como uma outsider e mantive os meus dons espirituais para mim própria, comunicava com a natureza e extraía muita força dela. Durante todo o ano desafiava-me a quebrar as barreiras erguidas que me impediam de partilhar quem na realidade sou. Peça por peça. Há umas semanas tive o desafio perfeito… levantei-me e partilhei um poema que escrevi sobre a dúvida, a vergonha e o medo com um grupo de 50 pessoas. Senti-me completamente despida, mas mantive-me ali e, por milagre, falei com uma voz clara e cheia de intenção. Não tremi, nem corei. Estava apoiada na minha verdade. Mais tarde, recebi comentários de pessoas que se sentiram tocadas pelo que escrevi e que me agradeceram. Uma mulher olhou para mim nos olhos e disse-me: “você não tem o direito de manter isso para si”. As palavras dela ainda ressoam em mim. Levou algum tempo, mas finalmente percebi que não estava a prestar nenhum serviço se estava a usar o meu dom de inspiração e de expressão e mantinha tudo comigo com medo de ser criticada ou de não ser bem recebida. Os meus aliados tornaram bem claro quando recebi a mensagem deles de que as qualidades da alma que eu trouxe nesta incarnação são o Amor e a Expressão. Tenciono honrá-lo de forma mais aberta e significativa em 2018. Aho.”

Transmutation News – January 2018 – Portuguese

Transmutation News Janeiro de 2018

É impressionante como o tempo passa e estamos de novo a unir o bater espiritual dos nossos corações para desejar à nossa comunidade um Ano Novo mais saudável, equilibrado e harmonioso!

Uma professora e terapeuta que muito respeito partilhou comigo que, de acordo com a numerologia, em 2018 entramos no arquétipo da Sacerdotisa do tarot. Que imagem e sensação para mantermos, sabendo que o divino feminino irá estar presente e guiar-nos a fazer mudanças. Como a maioria de nós sabe, o divino feminino pode manifestar-se de muitas maneiras, abraçando-nos com amor compassivo, mas também pode ser um poderoso professor que nos ajuda a navegar os tempos que enfrentamos.

Vou abordar os temas que me têm enviado. Posso dizer que a maioria das questões que me têm sido enviadas prende-se com a perda de esperança.

Escrevo a Notícias de Transmutação desde 2000 e tenho vindo a abordar este tema há 18 anos. Mas agora estou a aperceber-me que muitas pessoas estão a tentar focar-se em encontrar uma saída para os desafios que enfrentamos.

Como sabem, trabalho com a deusa egípcia Isis para receber orientação sobre como criar os meus workshops e também para perceber que sementes devo plantar através da minha escrita. Ao longo dos anos, Isis tem sido muito insistente a pedir para não fazermos previsões a longo prazo porque o nosso futuro é baseado no presente. Ao mudarmos o nosso presente, mudamos o futuro. Devido à força desta mensagem, começo todas as newsletters de Janeiro com esta referência, pois é nesta altura do ano que as pessoas procuram previsões para o futuro.

Recentemente, a mensagem de Isis mudou. E nos meus sonhos tenho sido apresentada a novos espíritos compassivos.

Isis e os recentes e muito antigos espíritos compassivos que estou agora a encontrar têm partilhado a mesma mensagem comigo. Dizem-me que, devido à iniciação planetária que todos estamos a atravessar, é importante ensinar as pessoas a fortalecerem o seu espírito.

Viver uma vida mais saudável significa integrar práticas que nutrem e fortalecem todos os aspetos do corpo, mente e espírito. Mas, no mundo Ocidental, focamo-nos mais no corpo e na mente. Estamos a permitir-nos ser distraídos pela nutrição das nossas mentes racionais ao lermos livros e publicações no Facebook, vermos vídeos, etc. Bem sei que vos encorajo a lerem livros, a participarem em workshops e cimeiras.

Mas a chave é o que vocês fazem com esta informação. Apenas nutrem a vossa mente e sentem que estão a tratar-se e a evoluir porque agora têm mais informação? Ou estão a encontrar formas de incorporar as práticas espirituais na vossa vida, que levam esta informação de um entendimento racional ao vosso corpo e células para acordar o fogo, paixão, sabedoria interna e força do espírito interior? Estão a levar as novas inspirações do que aprenderam ao nível mais profundo possível? Estão a permitir que as energias e forças desestabilizadoras vos mudem para uma nova evolução de consciência?

As práticas espirituais em que nos envolvemos ajudam-nos a render ao fluir natural e ao processo da morte e do renascimento. Não são processos separados. Fluem. A vida flui.

A iniciação pela qual estamos a passar é uma iniciação xamânica clássica em que não podemos “pensar” como atravessar ou “combatê-la” com fortes músculos físicos. No xamanismo, as pessoas que tentaram fazê-lo, morreram.

As iniciações são bastante perigosas e põem-nos em grande perigo, por isso não conseguimos pensar numa saída. E a força física também não ajuda. As iniciações derrubam-nos a um ponto onde as nossas mentes desistem em completo desespero, sem mapa que nos ajude a sair do desafio que enfrentamos. O vosso corpo também cede porque estão demasiado cansados para continuar. A seguir, o iniciado tem a oportunidade para deixar o seu fogo interior despertar e render-se à verdadeira força do seu poder espiritual interno, que não conhece obstáculos, dor ou sofrimento a qualquer nível.

É a chave para nos movermos nos desafios planetários antes que os humanos destruam o que resta da vida nesta grande Terra.

Não divulgo publicamente todas as iniciações pelas quais tenho passado. Escrevo sobre as minhas experiências de quase-morte, mas francamente são pouco comparando com as verdadeiras iniciações que tenho tido, em que tudo o que a minha mente e o meu ego pensam ser importante para a minha sobrevivência, dissolve-se, deixando-me de joelhos, sem um mapa de orientação, uma luz, mas apenas perdida na escuridão. Até aqui, em 65 anos de iniciações, o meu espírito interior tem-me transportado quando parecia que eu não tinha mais forças para aguentar.

Por isso, escrevo com conhecimento de causa. Todos os desafios que os professores espirituais e praticantes enfrentam hoje estão a ser intencionalmente criados pelo divino, dentro e fora, para nos despertar para o nosso espírito interior. Conseguimos fazê-lo. Mas não é fácil. Não é num minuto porque envolve um aprofundamento. Os vossos músculos espirituais só crescem fortes se nadarem nas águas mais profundas e escuras da vossa sombra interna.

Se querem estar verdadeiramente ao serviço, se perderam a esperança, se estão em desespero, se estão sem forças, esse é o objetivo do exercício. Vão mais fundo! Encontrem a vossa força espiritual. Ao fazerem-no, não precisam de encontrar inspiração de forças exteriores ou de perguntarem como encontram a esperança ou como podem estar ao serviço. E não tentem demasiado. Nadar nas águas profundas e escuras é mais um processo passivo do que tentarem reunir toda a vossa força mental e física. Bem sei que isto soa pouco intuitivo, mas se tentarem demasiado estão a manter-se nas águas superficiais em vez de serem corajosos o suficiente para mergulharem nas profundezas que vos impulsionam de novo para a luz.

Uma das formas que os xamãs têm de trabalhar com as questões que estamos a enfrentar é fazerem o trabalho de cerimónia. Claro que trazer o sagrado a cada momento da vossa vida é a verdadeira chave para descobrir o verdadeiro poder desta prática ancestral que foi oferecida aos humanos pelos espíritos compassivos há milhares de anos para nos ajudar a sobreviver.

A forma como muitos estão a praticar xamanismo e outras práticas espirituais hoje em dia não nos irá aproximar do divino, da saúde ou da luz porque continuamos a resistir mergulhar nas águas mais escuras possível. Como referi, as forças internas e externas estão a forçar-nos a fazê-lo.

As cerimónias abrem uma porta para a sombra/escuro e para a luz que refletem a nossa natureza e assim conseguimos ver e transformar os espaços escuros no nosso interior, o que significa criar uma vida mais saudável. Este trabalho é crucial porque cria um processo de desintoxicação que conduz a uma limpeza que nos renasce, preenche com poder espiritual e luz. É assim que nos harmonizamos com a nossa natureza e crescemos, evoluímos, transformamos e curamos.

Não há soluções racionais que vão resolver as nossas questões planetárias. Vão mais fundo! Escrevam as palavras num papel – Ir mais fundo. Coloquem esta frase em vários sítios onde a consigam ver. Não tentem ir mais fundo, estabeleçam a vossa intenção, não resistam às águas profundas e escuras, não resistam à dissolução, aprendam a surfar as ondas e fluam. E, acima de tudo, saibam que estamos a fazê-lo juntos. Ninguém salva ninguém, mas podemos apoiar-nos mutuamente, manter o espaço e rezar.

Se estão a pensar no que fazer e perderam a esperança – vão mais fundo no vosso trabalho espiritual. E quando sentirem que atingiram as profundezas, há sempre um ponto mais profundo onde podem ir. Confiem em vocês! Não deem a vossa confiança e autoridade aos outros. Acreditem em vocês. Como escrevi na newsletter de Dezembro de 2017, explorem formas mais profundas de se amarem e de tomarem conta de vocês. Ao fazerem-no, também vão mais fundo.

Aqui está uma viagem/meditação guiada que tenho orientado para aprofundarem a vossa experiência celular com o organismo a que chamamos teia de vida. Se querem estar ao serviço mas não têm a capacidade de ir para o exterior e serem ativistas sociais, sejam ativistas espirituais ao verem e sentirem a vibração de cada palavra, pensamento e sonho diário com que alimentam a nossa teia de vida.

Imaginem-se a viajar no vosso corpo e a experienciarem uma teia luminosa que liga as vossas células, órgãos e partes do corpo. Os fios que parecem seda estão tão finamente ligados como os das cordas de um requintado instrumento. Deixem a frequência das vossas palavras favoritas vibrarem através desta teia interna. Reparem como se sentem. Deixem um pensamento alegre vibrar através desta teia e observem como impacta as vossas células.

Agora, sintonizem-se com o vosso coração espiritual e sintam, percebam como cada palavra que exteriorizam, pensamento e sonhos têm impacto nas vossas próprias células, órgãos e partes do corpo.

Expandam a vossa prática e incluem cada ser microscópico ou enorme com quem partilhamos esta Terra. Eles são parte deste organismo a que chamamos teia de vida.

Se estão confusos sobre que ação tomar para estarem ao serviço, façam este exercício diariamente e não terão nenhuma dúvida sobre que ação tomar para serem uma luz de esperança e agentes de mudança positiva no mundo. Não terão dúvidas sobre a energia discordante no mundo.

Katharine escreveu-me sobre as duas Super Luas que vamos experienciar em Janeiro. A Katharine partilhou que A Lua está relacionada com o número 18 (no Tarot, a carta arquetípica número 18 é a Lua). E é conhecida por estar relacionada com uma iniciação ou teste ao serem-nos apresentadas escolhas. O teste é fazer novas escolhas, mais saudáveis, em vez de repetirmos os velhos padrões pouco saudáveis e as maneiras antigas de lidarmos com os conflitos. Há guardiães a guardarem as portas dos mistérios mais profundos, evitando a entrada de todos os que não estão prontos porque continuam a tomar decisões e a fazerem escolhas pouco saudáveis.

Começamos o 18º ano do século XXI com uma Super Lua Cheia no primeiro de Janeiro, o segundo num ciclo de 3 Super Luas. E terminamos o mês com uma Super Lua Azul e o eclipse solar a 31 de Janeiro.

Katharine pediu-me para partilhar as oportunidades que temos para deixar as nossas imaginações tomarem seriamente a importância mítica dos sinais dos tempos em que estamos e usarmos sabiamente a energia da Lua para nos direcionar para a nossa razão maior da existência.

Ela pediu-me para escrever sobre como nos conectarmos com a Lua, usando a sua natureza de movimentar a água e, em consequência, de nos mexer e mexer o mundo de uma forma positiva.

O que posso dizer é que somos seres de água a viver num planeta de água. O poder da Lua tem impacto nas marés externas e internas. Para mim, a questão está em fluir. Fluir é a nova palavra na qual me foco para a minha própria cura.

Faço todos os meus exercícios físicos e espirituais e, gentilmente, deixo o meu corpo abanar enquanto mergulho no fluir da natureza – seja o fluir da água, do ar, do sol, da morte e do renascimento como parte dos ciclos da natureza. Fluo como as árvores que não resistem aos ventos de mudança. A Lua move-nos de formas que estão para além das palavras. As palavras tornaram-se numa distração que evita que vamos mais fundo. Como partilhei, as palavras tendem a trazer-nos à superfície das ondas.

O meu conselho é que façam uma viagem xamânica ou meditem nas práticas espirituais que devem trazer para as vossas vidas e que, a um nível celular, se harmonizam com o fluir dos vossos elementos internos e como os vossos ‘vazar e encher’ são impactados pelas diferentes fases da Lua.

Ao lidarmos com estas poderosas Luas cheias, por favor VÃO FUNDO com o vosso trabalho espiritual antes de se conectarem com o coletivo que temos vindo a criar com a nossa cerimónia da Lua cheia. Façam o trabalho que os xamãs têm feito há milhares de anos. Eles não veem com os olhos físicos. Eles usam os olhos da realidade não visível para entrarem no invisível e resolverem energias em desarmonia. Viajem interiormente, experienciem a vossa luz interior divina e deixem-na brilhar. A nossa luz radiante flui dentro do nosso círculo e depois, tendo o poder da Lua cheia como nosso companheiro, a nossa luz e as energias de amor potenciam-se e nutrem todas as formas de vida. Vamos transfigurar-nos como se a nossa vida dependesse disso, porque depende! Abram todos os vossos sentidos vulgares e não vulgares e sonhem um bom sonho para todas as formas de vida. De novo, a nossa sobrevivência depende do trabalho que estão a fazer!

Se são novos leitores da Notícias de Transmutação, por favor leiam “Creating a Human Web of Light” na página principal.

Eu sei que muitos de vocês não leem anúncios e consigo perceber porquê. Escrevo a Notícias de Transmutação como uma forma de vos manter inspirados a continuarem a aprofundar o vosso trabalho. Os anúncios aqui são para aqueles que procuram livros, cimeiras e workshops para plantarem sementes que agora podem nutrir a sua paisagem interna, inspirando-nos a elevar a nossa consciência e a IR MAIS FUNDO. Para os que não leem os anúncios, vejam apenas o último de Damini Celebre, que criou um projeto brilhante em que todos podemos participar para acolher o Novo Ano!

Que acolher o Novo Ano vos inspire a fortalecerem e a aprofundarem as vossas práticas espirituais para que todas as formas de vida possam viver!