Transmutation News Novembro de 2019
Ao longo dos anos usei, principalmente, duas metáforas para descrever muito do que ensino e escrevo.
Nos últimos anos, tenho escrito sobre a construção de uma paisagem ou jardim interior repleto de beleza, amor, luz e harmonia, para que o vosso mundo interior vos informe sobre uma nova perceção da vida.
No passado, quando escrevi A Fall to Grace, em 1997, continuava a referir-me ao rio da vida. Pois, na realidade, todos estamos a fluir no rio da vida através de ondas suaves e turbulentas. Frequentemente, perturbamos o nosso fluxo, tentando mover-nos contra o rio da vida, resistindo ao fluxo da natureza. Costumamos focar-nos nos nossos resultados e julgamentos que continuam a agitar o nosso barco, impedindo-nos de nos rendermos ao fluxo da vida. E, muitas vezes, tentamos seguir o fluxo dos caminhos dos outros, em vez de nos deixarmos ir no nosso.
Em outubro, tive experiências visionárias muito profundas, pois ainda sinto a necessidade de me aprofundar e de refletir sobre tudo o que está a acontecer na minha vida e no mundo.
É tão evidente para mim que saí do meu próprio fluxo ao entrar no fluxo caótico dos outros e do coletivo. Experienciei como a água esculpe as rochas em seres de uma beleza surpreendente. Mas não pode haver resistência ao processo de esculpir, pois tudo faz parte da vida e da evolução.
Testemunhei como perdi a minha conexão com os batimentos cardíacos da Terra, pois permiti-me manter o ritmo frenético que me afastou da verdadeira vibração da Terra e da natureza. A frequência e a vibração da natureza são realmente muito lentas. O movimento muito rápido nas nossas vidas está a afetar o poder do nosso trabalho, uma vez que a nossa velocidade nos tirou do fluxo do rio da vida.
Adoro gelados e os meus espíritos auxiliares deram-me uma metáfora divertida para descrever as experiências de iniciação pelas quais todos estamos a passar. Disseram-me que fomos colocados em máquinas de gelados para nos transformarmos em novos sabores. Esta experiência iniciática e evolutiva leva-nos a um rio mais bonito da vida, com todas as suas voltas e reviravoltas.
Disseram-me que devolvesse a minha energia a um fluxo harmonioso. Deveria dedicar algum tempo todos os dias para relaxar no verdadeiro ritmo da Terra. A orientação, no meu caso, era tocar tambor todos os dias ou ouvir toques de tambor. O que foi partilhado comigo é que todas as faixas de tambor que ouvimos criam, realmente, uma experiência desencarnada. É importante conectar-me com a vibração do tambor que me liga ao verdadeiro batimento cardíaco da Terra.
Foi-me mostrado que todas as iniciações pelas quais estamos a passar são para nos ajudar a seguir com a evolução da Terra. Tive a bela experiência de falar com a Terra e ela partilhou comigo o seu próximo passo na evolução.
A Terra disse-me que está a mudar-se para um corpo mais luminescente, com menos densidade, para que, eventualmente, fique muito equilibrada como uma forma cheia de luz. Tudo na natureza, incluindo os seres humanos, será mais luminoso e muito menos denso. O que isso fará é transformar-nos em seres com luz e forma iguais, permitindo-nos fluir mais graciosamente e mudando a nossa consciência para uma nova maneira de ser.
Estas são apenas algumas das ideias que tenho recebido. Este é um momento muito rico para mim a nível espiritual.
Reflitam sobre o que eu partilhei a propósito de fluxo e ritmo. Ressoa convosco? Se ressoa, deixem-se cair no vosso conhecimento interior e façam mudanças nas vossas vidas que vos permitam fluir livremente com o rio da vida. Vejam como resistem ao fluxo natural. Encontrem o vosso próprio ritmo e a verdade e parem de tentar comparar a vossa experiência com a dos outros. Cada um de nós está no seu próprio fluxo.
Permitam que o rio da vida vos leve a um lugar que a vossa mente ainda não pode abraçar, mas que o vosso espírito sabe. Deixem o vosso coração e a vossa vida serem o vosso guia do rio.
Em novembro, muitas pessoas comemoram o feriado de Ação de Graças. Vamos agradecer todos os dias pelas nossas vidas e por toda a vida.
A lua cheia é a 12 de novembro. Reflitam sobre o que partilhei a propósito de uma nova Terra a formar-se – uma menos densa. Continuem com a vossa prática de transfiguração para se permitirem cair no vosso ser luminoso. Desacelerem quando fizerem o vosso trabalho espiritual para estarem alinhados e sintonizados com a natureza e com os batimentos cardíacos da Terra. Irradiem a vossa luz e deixem-se fluir livremente, abraçando toda a vida e a Terra.
Se são novos leitores da Notícias de Transmutação, por favor leiam “Criar uma Teia Humana de Luz” na homepage e leiam as instruções para a nossa cerimónia da lua cheia.
A vida é uma cerimónia. E a cerimónia é um ato sagrado. Vamos trazer o sagrado à forma como vivemos as nossas vidas.