Notícias de Transmutação: Maio de 2021

Nos últimos meses, partilhei convosco o problema que tenho tido com o bolor em casa. Depois de vários tipos de tratamento, finalmente consegui resolver o problema. E lembrei-me de uma história muito poderosa de que já me tinha esquecido.

Nos anos 80 e 90 orientei vários workshops na Costa Este, pois era uma zona onde tinha várias pessoas interessadas. Mas a minha questão era que todos os espaços onde ensinava e o quarto onde ficava enchiam-se, literalmente, de bolor negro. Quase parecia papel de parede a forrar a sala e o quarto.

Este episódio foi antes de a Medicina Integrativa se ter tornado popular. Eu tinha uma médica que se especializou em casos pouco usuais. Falei com ela sobre o meu problema com o bolor e a forma como estava a piorar. Cada vez que ia orientar woskhops, as minhas articulações ficavam tão rígidas que quase não me conseguia mexer ou andar.

Falámos de diferentes modalidades de tratamento. Nessa altura, não se sabia como lidar medicamente com o bolor. Hoje em dia, não consigo ter uma conversa sem que o tema do bolor seja abordado. É uma questão persistente na atualidade.

A minha médica contou-me uma incrível história inspiradora. Ela tinha alguns clientes com uma extrema alergia ao bolor, tal como eu. E, também como eu, nenhum deles conseguia melhorar a sua circunstância.

Então, descobriram uma igreja, penso que na Carolina do Norte, em que o tratamento era viajar até lá e aí permanecer um tempo. O tratamento, basicamente, consistia em tratar a conexão com o Pai e com a Fonte. Acreditava-se que esta doença derivava de uma desconexão com Deus, com a Fonte.

O que fariam com a pessoa com alergia a bolor era colocá-la num daqueles atrelados muito antigos, cheios de bolor preto. E era aí que a pessoa vivia todo o tempo que lá permanecesse, normalmente algumas semanas de cada vez.

Durante o dia, as pessoas podiam sentar-se na igreja e trabalhar a questão com o Pai. Sei que duas mulheres que foram para lá com a alergia ao bolor ficaram tratadas durante o tempo que estiveram na igreja.

Nunca fui lá. Nem me recordo porquê. É estranho, pois estou sempre interessada em tratamentos. Gostaria de ter ido testemunhar este trabalho fenomenal. Não havia abuso. As pessoas eram tratadas com amor e ficavam curadas enquanto lá estavam.

A razão pela qual escrevo sobre isto é porque se enquadra em alguns dos nossos sistemas de crenças. De momento, há tantas doenças estranhas que as pessoas enfrentam no planeta. É extraordinário. Não há respostas e os médicos famosos só falam em teoria, sem grande sustentação.

Estamos a entrar em tempos novos. Entrámos numa época de mudança de consciência. Neste tempo, os nossos corpos também mudam. Que tipos de traumas os vossos corpos atravessam enquanto vocês se desenvolvem espiritualmente e se transformam em seres diferentes? Esta é uma questão interessante a considerar.

Quero que compreendamos que, apesar de cada doença ter várias camadas, há causas físicas, emocionais e espirituais. Mas também há mais opções de tratamento disponíveis. No meu caso pessoal, também tive de ir à procura de respostas para o que a medicina não conseguia ajudar. Em todo o trabalho pessoal que fiz para tentar encontrar a causa emocional da minha questão, descobri que, durante um profundo período de dor, estive desconectada de mim própria e da Fonte. E o meu trabalho tem sido o de me reconectar, como, aliás, tenho vindo a partilhar ser importante neste tempo.

Ao mudarmos de ciclos – e, de novo, os ciclos mudam muito devagar na natureza -, há muito dentro de nós que está em mudança. Precisamos de estar conectados connosco, com a teia da vida, com os espíritos auxiliares e com a Fonte. Com estas energias reconectadas, iremos permanecer a fluir enquanto continuamos a ter as lições necessárias, mas de forma mais graciosa. Todas as criaturas estão conectadas. Tendemos a olhar para a teia da vida como uma imagem de televisão fora de nós. Na realidade, temos de nos recolocar na teia da vida para nos sentirmos perfeitamente saudáveis.

Durante este mês, olhem de que forma podem estar desconectados e de que forma necessitam de se reconectar. Quero fazer referência ao meu livro “The Book of Ceremony” (sem tradução em português) porque está cheio de cerimónias incríveis que irão ajudar-vos a reconectar com pessoas, locais e eventos que criam um ambiente saudável, permitindo o tratamento.

A lua cheia é a 26 de Maio. Vamos colocar a nossa atenção na reconexão com a nossa luz espiritual, com o nosso círculo, com a Fonte, com a teia da vida e com a Terra. E vamos inundar de energias amorosas, de beleza e de luz todas as partes deste maravilhoso planeta.

Se são novos leitores da Notícias de Transmutação, por favor, visitem “Creating A Human Web of Light” na página principal do site para mais instruções para a nossa cerimónia da lua cheia.

Para a gravação deste mês, apresento um audio que fiz com a Karen Furr. A Karen é uma incrível professora de xamanismo (www.shamanicteachers.com), adora o trabalho de transfiguração e lidera vários grupos. Neste audio, conto a história inteira da transfiguração e como iniciei este trabalho. De seguida, a Karen conduz-nos numa cerimónia de transfiguração. A razão pela qual decidi trabalhar desta forma é o facto de a minha guia Isis me ter mostrado que há diferentes qualidades de luz. Em junho, para o solstício, gostaria de explorar algumas destas diferentes qualidades de luz numa viagem xamânica ou numa cerimónia. Mas considerei que, como muitos de vocês são novos nesta newsletter e no trabalho de transfiguração, seria uma boa forma de vos trazer mais para o trabalho para que o possamos fazer em conjunto em junho.

Desejo-vos um excelente mês, celebrando ligações saudáveis e cheias de alegria.

Aqui está o link da prática de transfiguração: https://youtu.be/s-VNUmKl5Oc

Quero fazer uma referência aos anúncios. Comecei uma secção de anúncios para vos dar a conhecer os meus workshops e os meus livros quando os publicava. Essa secção expandiu-se por querer ajudar alguns professores de xamanismo que considero excelentes. Mas dei conta de que são longos e que muitos de vocês não estão interessados neles.

Escrevo isto porque a secção de anúncios é muito longa este mês. Há aulas e eventos que sinto que não deviam perder. E, normalmente, não o digo.

Mas, no futuro, irei limitar a parte dos anúncios.

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